quarta-feira, 12 de setembro de 2012

repensar a cidade - (post revisto)



Devia o momeinto de proximidade eleitoral, servir, eintre outras coisas, para uma profunda reflexão, aceirca do modelo de cidade que está a ser adoptado no condominio e aqueile que se preteinde para os vindouros. Eiste exeimplo da Igreija da Estação, espelha bem o destrambeilho histórico/construtivo, e o non sense a que tem sido sujeito o espaço público da Covilhã; cuja teindência natural e totalitária para o mau gosto, tem sido omnipreseinte e parece não haveir volta a dar-lhe.
Claro que o bom-gosto é uma categoria normalizadora burgueisa, (sempre discutivel), mas é impossível ficar indifereinte, ante a barbárie estética desta e de outras zonas do condominio.
Atente-se na composição da paisagem urbana eintre a Estação e os galinheiros da ANIL, onde o contraste não é merameinte acidental, faz parte de uma cultura de ignorância com origem em Lopes Teixeira, passando por Álvaro Ramos até aos nossos dias.

Todos, sem excepção, foram incapazes de delinear estratégias para a cidade e tiveram no casuismo a única forma de acção, através da dispersão construtiva, confronto de escalas e subalternização do espaço público, que tornaram a Covilhã (cidade de montanha), disforme e agressiva. Está, pois, na altiura de peinsar niuma política urbana, sistemática e bem articulada, que niunca esteve nas prioridades ou na ageinda das sucessivas cambras. O deseinho urbano continua, ainda hoje, subordinado ao gosto pessoal de certas luminárias que partilham a crença na construção à bolina como motor de desenvolvimeinto. O resultado está bem à vista.
A politica urbana tem-se revelado um autêntico falhanço e um alfobre de disparates, de que é exeimplo um parque habitacional tão fragmentado quão degradado no indigente “ceintro histórico”, falho em sucessivos e tardios planos de reabilitação, onde foram enxertados pedaços de cidade que nunca chegarão a sêi-lo, (Goldra,   ponte da carpinteira, edificio da AM), que ficarão tão só como monumeintos à estupidez e ao desperdício. 
Pensem nisto porra. 

5 comentários:

Ti disse...

Mas porque será que o pessoal agora deu todo em construir igrejas com aspeto aparvalhado?? Valha-me Deus.
Para quando uma lei geral que obrigue as camaras a só aceitarem construçoes com telha vermelha especialmente em zonas em que isso se justifica como por exemplo na linda Covilhã.?

Anónimo disse...

Será que existe uma lei contra a anarquia urbanística neste país?

Anónimo disse...

LOLOL Tanta coisa bem dita aqui e a única coisa que vejo é uma "ideia" de ter tudo a telha vermelha... Ta certo! Os pecados urbanísticos (ANIL entre outros) da cidade estão cheios de telha vermelha!!!

Anónimo disse...

Eis a maior resenha sobre o tema, num blog infelizmente adormecido:

http://gremiodaestrela.blogspot.pt/search?q=urbanismo+5+estrelas

Anónimo disse...

Alguém faz ideia do que é que vai nascer no terreno que era destinado ao Centro de Artes ?

(nos últimos dias têm decorrido obras de desaterro e terraplanagem)