terça-feira, 12 de setembro de 2017

purgatório de Dante e o paralelo "de novo"

O purgatório de Dante, define um espaço transitório, para que os arrependidos, possam purgar pecados em função da sua gravidade e da vontade do pecador atingir o Paraíso, sendo certo que, a escolha do inferno e do céu foi opção em vida.
Define uma montanha, inversa á profundeza do inferno, onde tombam os pecadores. Mateus disse: ”Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares ultimo centavo”. Uma oportunidade última do arrependido purificar-se, pagando o ultimo centavo.
Acontece que, o finório busca o Paraíso, fazendo o seu próprio atalho, burla o anjo e eleva-se sem olhar a meios. A arrogância exibe desdém e gozo, por aqueles que acatam e permanecem nos terraços, pagando com sacrifício, a carga de pesados blocos de pedra.
Um caminho trafulha para o Éden.
Em política parece querer acabar-se com a “morte”, não admite um juízo final. Os mandatos não acabam. Interrompem-se! Comparam-se ao purgatório. Finório que se preze procura escapar. Repousa e prepara novo assalto… Acha-se “dono” do paraíso terrestre!
Na Covilhã a inspiração de Teotónio, ultrapassa o interesse do cidadão. É percebido como atalho. Um atalho, que favorece o alcance do jardim sem recuperação ou purificação.
Em política as chaves são do povo e o povo é severo com finórios! Jamais serão admitidos sequer na ilha do Purgatório, a profundeza do oceano é o seu único espaço de direito.

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