terça-feira, 13 de novembro de 2007

Deslize


Lamentamos escorregar com a prosa para terrenos movediços, mas o momento não propicía grandes penetrações psicanaliticas, ou outras, que nos levem a percorrer o interior mais obscuro do nativo.
Foi assim, neste estado de alma, enquanto deambulávamos pela margem sul, no tal deserto, do ministro das obras do reino, que vimos emergir d'uma rotunda, este Outdoor; no momento pensámos que era melhor desistir de o comentar, dada a natureza porca que lhe subjaz, mas a tentação chamou por nós, foi mais forte.

E depois, pra quê Forçar? Quando um leve toque, é mais que suficiente para fazer deslizar o tónico purificador pelo hemorroidal.

De que espera estimado leitor ? Ouse. Não perca tempo com minudências, nem se arme em intelectual de pacotilha; se tiver que oferecer algo no Natal, esqueça a bosta dos channeis, e os tijolos do José Rodrigues dos Santos (coitado... quase a ser despedido).

Não hesite, leve consigo um tónico anestésico, e torne menos penosa essa viagem ao interior mais recõndito da sua/seu cara-metade. É claro que primeiro estranha-se, mas depois, lá está, entranha-se.

Tonho

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