- A putativa recandidatura do senhor Pinto, à Câmara da Covilhã, faz todo o sentido, e não exige um córtex muito elaborado para atingir uma horda de basbaques, seduzidos pela lábia enganadora do autarca presidente. Mais quatro anos com este Senhor, equivale a dizer, que o mundo de ontem e de hoje, se pareça um bocado com o de amanhã: Um mundo para deixar embevecido qualquer bacorinho, numa espécie de peditório prá doutrina oficial da paróquia. Basta olhar para os modelos de crescimento que espoliaram o espaço público covilhanense; desde o desarranjo urbanistico da Saudade até aos Galinheiros da Anil, tudo em prol da especulação e da cultura do cimento. Olhe-se para a decadência sublime do centro histórico na sua pobreza e miséria humana, repare-se no desemprego e na maior perda de população das cidades da Beira Interior, ou na ausência de uma programação cultural regular, etc.etc.etc...
- Em jeito de análise breve, convém não esquecer que, uma das grandes tragédias da vida política covilhanense, prende-se com motivos, pelos quais a oposição do PS, nunca conseguiu cumprir o papel que lhe esteve destinado, quer isto dizer, que foram 20 anos d’uma fantástica colecção de inanidades, e de colaboracionismo larvar com o patrono, até ao eclipse total.
Não será por acaso, que o costumeiro candidato do PSD, atolado em décadas de arrogância política, seja o exemplo patológico desta igualmente patológica tragédia.
E que dizer da massa critica da UBI, transformada num completo estado de bovinidade. Por estas e por outras é que não vislumbramos melhorias significativas, num burgo cinzentão, pejado de figurinhas rendidas aos desmandos do inefável Presidente.
Cá estaremos de tempos a tempos para ver o que sobra dos latidos da piolhada
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Um olhar para o futuro
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