quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Um olhar para o futuro

  1. A putativa recandidatura do senhor Pinto, à Câmara da Covilhã, faz todo o sentido, e não exige um córtex muito elaborado para atingir uma horda de basbaques, seduzidos pela lábia enganadora do autarca presidente. Mais quatro anos com este Senhor, equivale a dizer, que o mundo de ontem e de hoje, se pareça um bocado com o de amanhã: Um mundo para deixar embevecido qualquer bacorinho, numa espécie de peditório prá doutrina oficial da paróquia. Basta olhar para os modelos de crescimento que espoliaram o espaço público covilhanense; desde o desarranjo urbanistico da Saudade até aos Galinheiros da Anil, tudo em prol da especulação e da cultura do cimento. Olhe-se para a decadência sublime do centro histórico na sua pobreza e miséria humana, repare-se no desemprego e na maior perda de população das cidades da Beira Interior, ou na ausência de uma programação cultural regular, etc.etc.etc...
  2. Em jeito de análise breve, convém não esquecer que, uma das grandes tragédias da vida política covilhanense, prende-se com motivos, pelos quais a oposição do PS, nunca conseguiu cumprir o papel que lhe esteve destinado, quer isto dizer, que foram 20 anos d’uma fantástica colecção de inanidades, e de colaboracionismo larvar com o patrono, até ao eclipse total.
    Não será por acaso, que o costumeiro candidato do PSD, atolado em décadas de arrogância política, seja o exemplo patológico desta igualmente patológica tragédia.
    E que dizer da massa critica da UBI, transformada num completo estado de bovinidade. Por estas e por outras é que não vislumbramos melhorias significativas, num burgo cinzentão, pejado de figurinhas rendidas aos desmandos do inefável Presidente.
    Cá estaremos de tempos a tempos para ver o que sobra dos latidos da piolhada

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