sexta-feira, 14 de março de 2008

Viriato era da Covilhã - 1

Os lusitanos, quer dizer, os covilhanenses da encosta virada a sul, martirizaram durante uns quantos anos o Senado romano, sobre a égide de um grande líder, um cromo chamado Viriato, dotado de todas as virtudes humanas que qualquer covilhanense da época devia possuir: inteligência, humanismo e um nível cultural semelhante ao do actual presidente da Câmara, que lhe permitisse avaliar as ténues diferenças entre um galo de capoeira e um frango do campo.
Viriato era pastor e guardava cabras, nasceu na serra da Estrela, mais exactamente nos Montes Herminios, aos 700 metros d'altitude, o que acrescenta a tese da sua naturalidade ficar associada à Covilhã, tornando-a no verdadeiro berço da pátria lusa, (Séculos mais tarde criou-se o mito da nacionalidade, mas a verdade é que Guimarães chegou muito tempo depois, com um gajo que andou por aí a bater na mãe e a conquistar montes insignificantes com 150 metros d’altitude)
Ainda hoje são visíveis marcas da presença do chefe luso, por terras da estrela; a mais recente descoberta situa-se na pedra do urso e no sanatório, onde podem ser observados vestígios fósseis da sua placa dentária, resultado das inúmeras investidas contra a legião romana que insistia em ficar com os melhores calhaus da região. Foram também detectados, junto do Jardim do Lago, resíduos da defecação de Viriato e da sua prole, que tinham por hábito sodomizar em série os soldados romanos feitos prisioneiros, e conspurcar as linhas de água como celebração da vitória sobre as tropas de Cipião, Pensa-se que o facto de a Covilhã carecer de eco pontos, tem a sua origem na ausência de princípios ecológicos e higiénicos desta tralha lanzuda.

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