Continuamos na senda reflexiva. Hoje para falarmos, pouco, porque não há muito para dizer, dessa espécie de condómino adaptado, também conhecido por covilhanense universitário. Na verdade, sempre vislumbrámos nestes fiéis depositários do saber, alguma esperança para contrariar desmandos e aprofundar a reflexão sobre o mau estar da polis: lugar extramuros da Universidade. Até porque o sistema democrático no burgo só se desenvolve saudavelmente se tiver como contraponto uma “escol” atenta e actuante. Mas depois do eclipse do movimento de cidadania da Covilhã, a “massa critica”, nunca mais deu um ar da sua graça. Haverá raríssimas excepções com participação e intervenção cívica na cidade que os acolheu, mas a larga maioria do "mainstream" universitário vive centrada no seu umbigo. Se calhar a coisa pública na urbe não lhes diz respeito ou motiva preocupações; de maneira que, continuam por lá, arregimentados no condomínio fechado, onde se vão recriando na espuma dos dias, e no seu aprazível estado bovino. Já não destoam, pois, da restante galeria de cromos paroquianos, não havendo muito a esperar.
Ao indígena resta deus.
Ao indígena resta deus.
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