Retomamos o texto referente a um auto de fé ocorrido na Covilhã medieval a 2 de Junho de 1612. Infelizmente alguma documentação foi danificada ou destruída e vendida em grande parte ao peso.
Dispomos apenas de notas e alusões isoladas, breves pinceladas que deixam entrever um quadro de interesse relativo, mas de importância histórica fundamental. As fontes em primeira mão constam de uma autobiografia escrita em latim coloquial, por um padre jesuíta que viveu na Covilhã durante largos anos, e era conhecedor de confissões e outras tramóias jurídicas ocorridas na urbe medieval.
Foi assim que, em junho de 1612, se celebrou junto à Igreja de Santa Maria, sede da Inquisição na Covilhã, um grande Auto-de-Fé, que conhecemos graças ao manuscrito deste escriba desconhecido, encontrado num mosteiro Espanhol.
A certa altura rezava mais ou menos assim:
Dez familiares do Santo Ofício perfilaram-se em cima do estrado de madeira construído para o cerimonial junto à porta principal da igreja. Em frente, colocaram jaulas onde os réus iriam ouvir os seus crimes e respectivas sentenças, lidas à vez por religiosos dominicanos. Havia ainda uma grade destinada aos familiares dos inquisidores e outros eclesiásticos.
Ao centro, um grande corredor por onde haveria de passar a procissão dos condenados: quinze homens por blasfémias e frases escandalosas, quatro jovens, duas mulheres e dois homens por sodomia masculina e feminina.
(O texto original a partir daqui, está praticamente ilegível, mas não é difícil adivinhar o que sucedeu a seguir)
Se bem que durante algum tempo o "leitmotiv" da Inquisição fosse a perseguição aos judeus, a verdade é que, paulatinamente, o Santo Oficio da Covilhã, tratou de estender a sua jurisdição a outras causas, como se quisessem erigir-se em juízes da moralidade cristã.
Este dia fatídico de Junho de 1612, ficou imortalizado nos registos inquisitoriais da seguinte maneira:
“Foram queimados na Covilhã dezanove homens e duas mulheres por pecados contra natura. Que deus perdoe os seus devaneios, Amen”
A tradução do latim pode conter algumas imperfeições, mas o essencial ficou dito.
Dispomos apenas de notas e alusões isoladas, breves pinceladas que deixam entrever um quadro de interesse relativo, mas de importância histórica fundamental. As fontes em primeira mão constam de uma autobiografia escrita em latim coloquial, por um padre jesuíta que viveu na Covilhã durante largos anos, e era conhecedor de confissões e outras tramóias jurídicas ocorridas na urbe medieval.
Foi assim que, em junho de 1612, se celebrou junto à Igreja de Santa Maria, sede da Inquisição na Covilhã, um grande Auto-de-Fé, que conhecemos graças ao manuscrito deste escriba desconhecido, encontrado num mosteiro Espanhol.
A certa altura rezava mais ou menos assim:
Dez familiares do Santo Ofício perfilaram-se em cima do estrado de madeira construído para o cerimonial junto à porta principal da igreja. Em frente, colocaram jaulas onde os réus iriam ouvir os seus crimes e respectivas sentenças, lidas à vez por religiosos dominicanos. Havia ainda uma grade destinada aos familiares dos inquisidores e outros eclesiásticos.
Ao centro, um grande corredor por onde haveria de passar a procissão dos condenados: quinze homens por blasfémias e frases escandalosas, quatro jovens, duas mulheres e dois homens por sodomia masculina e feminina.
(O texto original a partir daqui, está praticamente ilegível, mas não é difícil adivinhar o que sucedeu a seguir)
Se bem que durante algum tempo o "leitmotiv" da Inquisição fosse a perseguição aos judeus, a verdade é que, paulatinamente, o Santo Oficio da Covilhã, tratou de estender a sua jurisdição a outras causas, como se quisessem erigir-se em juízes da moralidade cristã.
Este dia fatídico de Junho de 1612, ficou imortalizado nos registos inquisitoriais da seguinte maneira:
“Foram queimados na Covilhã dezanove homens e duas mulheres por pecados contra natura. Que deus perdoe os seus devaneios, Amen”
A tradução do latim pode conter algumas imperfeições, mas o essencial ficou dito.
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