O conceito clássico do proletariado pode já não fazer sentido, mas os novos proletários estão aí nos 7,5 de desempregados, e numa nova geração de licenciados a recibos verdes; são resmas deles, reféns dos call centers, a viverem de telefone e micro ao ouvido, horas a fio, com contratos precários de 400 e 500 euros por mês, e o pior ainda está para vir com o novo código de trabalho.
Outros, confrontados com a falta de oportunidades de trabalho na área da sua formação académica, acabam por ir parar a caixas de supermercados e balcões de lojas nos shoppings.
Uns e outros são o produto do triunfo do capitalismo selvagem e da consolidação do neoliberalismo, patrocinado pela cartilha socialista mais básica do senhor engenheiro.
Não dissemos nada de novo. Pois não. Mas dá que pensar.
7 comentários:
Os comentarios foram removidos por razões de natureza higiénica
Bem... Parece que alguém anda a querer lavar a roupa suja, ou intimidá-l@. Enfim, sinais de desespero!
Comentador das 20:05,
Os comentários removidos eram inofensivos, no entanto, vinham escritos em inglês; língua que não aceitamos neste blogue. Nós aqui somos mais pró português, e, uma vez por outra, condescendemos no russo.
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