terça-feira, 15 de julho de 2008

Guerras antigas

Um dos grandes desígnios da Covilhã e das suas gentes, ao longo da história, foi ser o maior centro urbano da beira interior, desde o tempo do segundo rei de Portugal, que lhe concedeu o privilégio de maior concelho do interior, num vasto território, que abarcava parte do “distrito” da Guarda e todo o actual “distrito” de C. Branco.Contudo, a manutenção e perda de jurisdição nestas terras, teve custos e alguns sacrifícios para os habitantes da cidade neve. O documento consultado reza assim:

“A propósito de uma questão de limites de concelho, há notícia de conflitos de certa gravidade entre a Covilhã por um lado, e C. Branco e a ordem do Templo, por outro, tendo havido mortes danos e injúrias de parte a parte. Os conflitos ficam sanados pela assinatura de um documento de antes de 1230 (ao tempo de D. Afonso II). Este documento tem as assinaturas do alcaide da Covilhã, do bispo de Viseu, do alcaide-mor de Santarém e do chantre de Idanha-a-Velha.”

Fonte: Do foral à Covilhã do séc.XII. Documento citado por Alfredo Pimenta, in ob. c. p. 25

2 comentários:

G* disse...

O Grémio da Estela* receia que a memória destas "guerras" sirva para pouco mais que alimentar o bairrismo bacoco. Quantas vezes estas evocações apenas servem para desviar a atenção do que se passa à porta... Tal qual a futura comemoração dos 140 anos da cidade: pasto.

carpinteira disse...

Pois fique descansada a agremiação, quanto ao deslize da prosa para terrenos movediços. Nascemos na Covilhã, mas não somos estúpidos.