Aqui pelo condomínio da Covilhã não houve comemorações do dia sem carro; esta Câmara não vai em eco-tretas, ainda por cima chove quase sempre neste dia.
Andar a pé em pontes pedonais, ou de elevador, é uma óptima solução, e por isso, o sô pinto tem vindo a cuidar dos hábitos de mobilidade física e cognitiva dos basbaques, com vista à poupança nas emissões de CO2.
O condomínio carece destes tiros de fantasia para fazer sorrir os indígenas em tão grandiosa e desconcertante utilidade paisagística. São obras do regime, erigidas em torno duma monumentalidade patética, prontas a inaugurar na festança eleitoral de 2009.
2 comentários:
O dia sem carros é uma palhaçada. Fáz muito bem o presidente Carlos Pinto em não aderir a essa bosta
Até acho que sim, que o dia sem carros é uma palhaçada. Pelo menos num país - o nosso - onde nada se faz nos restantes 364 dias do ano para resolver os problemas da mobilidade nas nossas cidades. Perdão!, faz-se e muito: rasgam-se novas circulares, novas radiais, erguem-se novas pontes e viadutos, escavam-se túneis, tudo para mais carros se poderem atascar uns aos outros em maiores engarrafamentos nas grandes cidades. Nestas condições, concordo: o dia sem carros é uma palhaçada.
E aqui na Covilhã? Para além dos anúncios das pontes pedonais e dos elevadores referidos no post, o que temos? Outras palhaçadas, noutros dias do ano, como os mini-autocarros robotizados que foram notícia há tempos, aquando de uma demostração com pompa e ciscunstância (mas pouca, muito pouca, substância). Ou os anúncios de que empresas estrangeiras concorrem à concessão dos transportes públicos da Covilhã, que o concurso exige autocarros melhores, mais eficientes e menos poluentes... Oiço estas pelo menos há dois anos. Com o resultado que se tem visto.
Nisto da mobilidade urbana, cá em Portugal e também na Covilhã, há, de facto, muitas palhaçadas...
Mas não sei se a pior é a do dia sem carros.
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