terça-feira, 2 de setembro de 2008

Toques de mágico

Como se não bastasse o panegírico delirante dos pasquins semanais em prol da Obra do Sô Pinto, demos por nós sem saber por onde se acoitam essas luminárias silenciosas da oposição covilhanense. Se calhar andam a tratar da vidinha e da precária subsistência. Devem ter mais o que fazer e, enfim, não têm tempo nem pachorra para estas merdas autárquicas. Ou então chegaram à conclusão que uma Câmara PSD é um mal necessário, e assim sendo, mais vale pastarem por aí, entretidos a vituperar o amiguismo do inner circle, enquanto distribuem Magalhães às criancinhas com chips da Intel. Quem sabe.
Depois estranham que a urbe covilhanense viva em sucessivos engodos, e em manobras de diversão mental, com o costumeiro Ilusionista a desconstruir o mundo dos paroquianos, e a manter viva a propagação de algumas ficções. Pois, pois. Já para não falarmos das ejaculações de Fantasia, feitas à medida para uma horda de basbaques, crentes nos tiques da Autoridade Suprema e na banha da cobra com chá e biscoitos. Nada a fazer?
Ora, toda a gente sabe, que só com uma gestão criteriosa e equilibrada de todos estes elementos fictícios é que se consegue criar uma imagem de grande impacte, sóbria elegância e, acima de tudo, tornar a oposição invisível e pífia; incapaz de advertir o suficiente para o mundo ilusório criado pelo Mágico de serviço, em estimáveis doses cavalares.
O arraial vai continuar em 2009.
Dá vontade de rir, mas com alguma dificuldade.

1 comentário:

Anónimo disse...

eu sei que não é muito oportuno, mas nao vi mais nenhum sitio para escrever:
Alguns já devem ter ouvido falar, outros devem conhecer alguém que lá trabalhou. Foi criado recentemente, uma página que pretende conservar as memórias das minas. http://panasqueira.net . Visitem