sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Do reconhecimento da obra



O arraial de 2009 está aí ao virar da esquina. Algumas criaturas de omnisciência divina, já devem estar a preparar a proverbial missão de apascentar jumentos em cerimónias inaugurativas; aguardam agora, pacientemente, pelo reconhecimento da obra biodegradável tão higienicamente edificada.
Depois de uma vidinha em exercício insalubre de culto da personalidade, é lindo ver a fé luminosa brotar de tamanhas cabeças tão piedosamente mudas.
Nós não esquecemos o painel de azulejos, como a grande manifestação de arte pública na Covilhã na última década; o urinol de Duchamp foi colocado por nós, e serve apenas para lhe conferir a continuidade Kitsch
Vade retro.

16 comentários:

Anónimo disse...

i think you add more info about it.

Anónimo disse...

Por acaso o urinol dava um bom símbolo para este blog, donde sai só merda.
Mas para te lembrar a memória lê o boletim Covilhã noticias e vê o numero de realizações desta câmara só neste verão, desde a inauguração de espaços museológicos a outros eventos que trouxeram o povo todo para a rua. Quereis cultura elitista com gastos sumptuosos para meia dúzia de gatos, ide para o Imago e para o TMG na Guarda

carpinteira disse...

Lucas,
aconselhamos-te alguma moderação na linguagem.
De resto,podes continuar com a costumeira propaganda da CMC

Anónimo disse...

Inauguração de museus ? Quantas vezes ?

Anónimo disse...

Eventos que trouxeram o povo para a rua??? Estás a falar do "Covilhã em Festa"? Um desfile pobre de um pseudo carnaval?
Um espectáculo que o não é? Uma forma miserável de enganar o povo? Poupa-me.

Anónimo disse...

A prova do vazio e do esgoto que é a blogosfera a Covilhã são os comentários que se fazem neste blog. Não há aqui uma única ideia sobre nada, é tudo maledicência com o intuito de denegrir pessoas e instituições, esta escumalha vive obcecados e não faz mais nada que criticar o Carlos Pinto, ou outras pessoas ligadas ao PSD da Covilhã.
Nunca vi aqui uma critica aos comunas e ao bloco caviar. Mas já não faltará muito para que os covardes dêem a cara quando for aprovada na EU a lei que vai regulamentar os blogs. Aí é que eu quero ver quem vai cantar de galo e quem são os mafiosos e os carpinteiros da maledicência

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
G* disse...

Lucas,
Reproduzes tão bem a voz do Amo que enternece. Lembra-o de que o poder passa. Em democracia, devíeis tratar os adversários como gostaríeis de ser tratados, porque algum dia estareis na mó de baixo. Aí, dilecto, se vos restar a dignidade, dai graças ao senhor. A vil perseguição à crítica (e a tudo o que mexe...) demonstra bem que não vedes além do umbigo. E isso tem um preço: com ferro matas, com ferro morres. Não há mal que sempre dure.
No Grémio* usamos o anonimato por razões diferentes das tuas. Usamo-lo porque a democracia está doente, fruto de décadas de expansão do polvo e do lodo que TU representas. Pois actuais mais pela calada que nós. Lembra-te que podeis enganar alguns por muito tempo, mas não enganareis a todos por todo o tempo. Portanto, dilecto, recolhe as ameaças, que apenas te aviltam.

Anónimo disse...

o gremio acordou cedo e disse nada.
Mas sobrou um pensamento espantoso:

"usamos o anonimato por razões diferentes das tuas. Usamo-lo porque a democracia está doente,"

Essa dá vontade de rir. porque não te callas, ou não te tratas.

Anónimo disse...

Bem se vê quem anda perturbado com a crítica...

Anónimo disse...

O que vos dói é sabedes que não há alternativa ao Carlos Pinto. Olhai bem para a figura que o Ps anda a fazer.
E que é feito dos comunas e do bloco ... algúem os viu por aí Vale mais desistireis da maledicencia porque não há nada a fazer.Dedicai-vos à pesca ou trazei ideias novas... eheheheh.

Anónimo disse...

Se não há alternativa ao Carlos Pinto (e também me parece que não há, para já), isso é muito grave, não só para "nós" (os que partilhamos pontos de vista com o autor deste blog), mas para a Covilhã. É que, não sei se repararam, Carlos Pinto não é Deus na Terra. Não é infalível. Também precisa de quem o aconselhe e de quem lhe dê nas orelhas quando é preciso. Como todos nós. Por isso, não se alegre tanto, caro faz-me cócegas, por não haver alternativas. Isso é sinal de que a Covilhã está doente.

E olhe que as ideias que trouxe a esta discussão também não são nada novas...

A democracia não é a ditadura da maioria.

Anónimo disse...

Ó faz-me cócegas, se pensares tão bem como escreves ainda chegas a assessor da pintelheira. Apesar de tudo, estás uns pontos acima do vereador da cultura.

Anónimo disse...

carpinteira

É pena que você tenha uma boa prosa com uma critica assertiva, mas só a exponha a um número muito restrito de amigos. (os que partilham consigo o mesmo ponto de vista ideológico).

Em politica o comentário politico deve ter maior abrangência e de preferência deve ser metódico, sem perder de vista os valores éticos. É pena que tenha enveredado pelo caminho mais curto.

Anónimo disse...

Anónimo,
Onde estão os espaços de discussão plurais que buscas? Algum dia a equipa autárquica do PSD liderada por Carlos Pinto tolerou a crítica, por mais civilizada que fosse? Não procurou, e conseguiu, domesticar imprensa da paróquia? Não procurou sujeitar todas as instituições ao jugo da vassalagem e do beija-mão, quando não do culto tribal da personalidade? A resposta sabes bem qual é: deram muitas provas de lidar mal com a diferença de opinião, enxovalham gratuititamente, quando não insultam escudando-se nas designações genéricas dos serviços camarários, perseguem profissionalmente quando podem, instrumentalizaram toda a máquina camarária para servir arbitrariamente interesses de uma clientela pouco recomendável, etc... Vens falar-nos de ética?

carpinteira disse...

Caro anónimo das 8.45,

Se a prosa que o caro anónimo elevou à categoria de comentário politico, fosse apenas para os amigos, há muito que tínhamos acabado com exibições bacocas e supinas bacoradas que os costumeiros figurões aqui vêm bolçar.
Saiba no entanto, que escrevemos o que queremos e quando queremos, convencidos que a critica surge sempre pelas melhores razões, e, como é evidente, certos de que não estamos a dialogar exclusivamente com luminárias. Ou o caro anónimo está a defender uma linha editorial para este blogue?

Sabemos que os textos publicados, acumulam diferentes intenções, por vezes, falhando redondamente no seu propósito, mas esse é um risco que corre qualquer escriba, que não seja produto da ditadura do politicamente correcto.
Uma coisa é certa, fazemo-lo no pleno exercício de cidadania que nos cabe, pois é para isso que também servem os blogues. Por isso, continuaremos a criticar, por muito que isso desgoste a grande parte dos lacaios nos mais diversos poderes instalados.
Para terminar, porque a prosa já vai longa, explique-nos lá, se tiver tempo, qual é a relação conceptual entre método e ética, porque nós não conseguimos perceber.
É pena que não nos leia com atenção.