Num contexto de transfiguração do quotidiano urbano em actividade comercial e lúdica, as cidades da Beira Interior tem vindo a converter-se numa espécie de hipermercado de modos de vida. Faltava à Guarda, a sua imagem de marca, tão insistentemente reclamada pelas arengas paroquiais do fazedor cultural Américo Rodrigues.
Sem dinâmicas urbanas relevantes nos últimos anos, a cidade dos 5 eFes, pode finalmente, contemplar o Locus horribilis da fachada Vivaci; um exemplo de modernidade balofa, em jeito de terminal de contentores. Vamos ver se o evento sustém a peregrinação dos basbaques guardenses para o Serra Shopping na cidade 5 estrelas.
4 comentários:
viva tambem o bairrismio serôdio. são pensamentos destes que desviam as pessoas do essencial.É mais um momento infeliz deste blog.
A Guarda teria ido aos saltos comprar o projecto de arquitectura? Mutilaram toda uma cidade com esta enxertia...
vire-se para a sua covilhã que em termos de urbanismo não aprende nada com a Guarda pois estão ambas num nível bem baixo.
Nem vale a pena comparar um coisa com outra... são cidades incomparavelmente diferentes.
Ambas cidades podem melhorar.
Na minha perspectiva a Guarda está um pouco melhor que a Covilhã - mas não será só pela incapacidade dos políticos em ordenar o território.
A verdade é que a distribuição da riqueza e o bom gosto - ou a falta dele - moldam muito mais a paisagem que os políticos corruptos, como teria dito um magistrado italiano a Mº j. Morgado em certa ocasião.
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