quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Hora do conto: O príncipe que vendia aviões e o coelhinho

Nos entrefolhos de uma serra altaneira, havia um Homem que tinha o sonho de voar por cima de uma grande fábrica de aviões e poisar num grande Aeroporto; era um desejo que o acompanhava desde a infância e que acabou por transformá-lo numa espécie de Ícaro do condomínio.
Este Homem, preclaro, nunca tinha dúvidas em relação às coisas mais simples da vida. Por isso, construía histórias grandiosas, fantasias com detalhes minuciosos, onde não faltavam viagens ao estranho mundo dos gambuzinos. Desde miúdo que revelava uma capacidade inata para pensar alto e produzir pensamentos elevados.
Um dia conheceu um Principe(zinho) vendedor de aviões e d’outras tretas; acabadinho de chegar de lugares longínquos onde tinha tentado, sem êxito, vender ilusões. Com ele travou amizade, no fito de construir uma enorme fábrica de aeronaves: uma fábrica de sonhos que só deus, e o nosso Homem, sabem onde está a ser construída, e ninguém tem nada com isso.
Depois, bom, depois veio o coelhinho e…

5 comentários:

Anónimo disse...

É uma história bonita, muito naíf, mas incompleta. Onde posso encontrar os próximos capitulos?

Anónimo disse...

Estás mais uma vez enganado a empresa empresa de aeronautica ALEIA, nada tem a ver com isso e vai construir a fábrica na Covilhã... Sejam sérios.

G* disse...

Bela peça satírica. Parabéns!
Grémio*

Anónimo disse...

Boa é a fábrica de castelo branco dos russos para fazer peças para automóveis.
600 empregos, 100 000 m2 de terrenos, abriu em janeiro 2009, como previsto.
Para felicidade do parolo da carpinteira.

G* disse...

Anónimo,
Não percebemos onde isso retira mérito à fábula.