quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Nem a propósito… afinal a blogoesfera é justa.

Grande tem sido a discussão sobre a importância da blogoesfera na sociedade moderna.

De inquestionável importância, apesar de trôpegos e tristes escribas, avençados de jornais ou outras fontes de financiamento, diga-se públicos ou seja serviçais dos nossos impostos, quererem, em nome de uma pretensa elite arregimentada, justificar a assinatura como um acto de valentia, ao qual sobra apenas a coragem de mostrar a quem pagamos tais escritos e a responsabilidade publica de quem em nosso nome lhes confere o direito a tal remuneração.

A pretensa isenção da imprensa constitui por ventura uma das maiores ilusões da sociedade da informação. É óbvia e clara a sua dependência a poderes económicos, políticos ou outros. Não é apenas uma questão de gosto ou clubismo, mas sobretudo de sobrevivência. Ninguém acredita na viabilidade económica do jornal a partir das receitas das suas vendas em bancas ou assinaturas.

Logo, terão de recorrer a outras fontes de financiamento, como sejam os anúncios que empresas, estado ou outras organizações disponibilizem, sujeitando-se a regras de controlo, mais ou menos evidentes por parte destes. Quem paga é que manda, diz o povo.

Ao contrário a blogoesfera, afirmou-se como um direito gratuito, sobretudo, de opinião individual, ao qual globalmente se tem acesso, repetindo-se este, em função da preferência e consequente adesão.

Não sendo pago e completamente livre, não necessita de assinatura, sendo o seu maior desafio afirmar-se pelo que vale e apenas isso. Razão pela qual existem milhões de blogs que apenas são vistos pelo autor, e outros vistos por milhões de utilizadores, fazedores ou não de opinião.

Uma coisa é certa, a uns e a outros cabe a responsabilidade de ser justos, sendo que, a melhor forma de o fazer é publicar todos os esclarecimentos, especialmente dos visados ou seus representantes, ficando a cargo de cada um a formulação da opinião final.

Como exemplo destaca-se a pertinente intervenção e justa anuência dos respectivos blogs, na publicação de esclarecimentos que nos enriqueceram e esclareceram a todos.

Num caso, um profissional responsável da UBI, esclarece que um lamentável incidente, não envolvia um aluno da universidade. Noutro, um presidente de câmara, desmentia ( e só se desmentem os mentirosos) um conhecido vereador da nossa praça, disponibilizando factos e elementos objectivos para perícia própria, só ela valida para a opinião própria.

É claro que a ausência de factos ou documentos validos, dispensa uma e outra de publicação, restando a participação avulsa, que obviamente caracteriza quem a vincula e especialmente quem pretensamente defendem.

Razão pela qual um blog não é apenas constituído pelo post, mas é parte integrante o comentário.

10 comentários:

Anónimo disse...

A blogoesfera é um movimento imparavel. Talvez o elemento mais moralizador desta civilização, quem acredita que boicotando e escondendo-se atrás de fantasmas, perderá.
Quem é acusado só tem um solução, defender-se e provar que é falso.
Força!!

G* disse...

O Grémio* subscreve os argumentos e corrobora o escrito, com a v/ licença. A bem da República.

Anónimo disse...

Bom post, sim Sr.! Pena não chegar à mente de muita gente que costuma comentar. Mas não deixa de ser um bom post. Parabéns "Carpinteira" e como o Grémio* diz e usando as suas palavras digo: Subscrevo a bem da República

Anónimo disse...

Grande converseta da carpintaria para validar o anonimato. Nem uma palavra para quem dá a cara e exerce com frontalidade a sua opinião

Anónimo disse...

Esclarecedor o anonimo que dá a cara!!
Diz o que pensas dos gloriosos que dão a cara, força!!
O post é claro e a sua riqueza é justamente comparar uns e outros. O que queremos é que digas o que achas de quem é pago para assinar.
Mercenarios? Intelectuais?
Já agora como explicas que Pessoa, Eça e outros para publicarem opinião tenham escolhido eteronimos e pseudóminos.

Anónimo disse...

Dos que dão a cara só consigo aperceber-me das vezes que mudam de camisola.
Quem dá mais é que tem a minha cara- dizem eles.

Anónimo disse...

Ó MANEL não é bem pseudomino que se diz, mas percebo o que queres dizer.

Anónimo disse...

Ó senhor José Maria,
O seu nome é igual ao meu:
O senhor é Zé Maria,
Maria José sou eu.

Anónimo disse...

etronimos e pseudominos.óh manel tu gozas de grande com a canalha

Anónimo disse...

era o que me faltava!!
atão isto dos blogs não era só para bater na malta!?
pra dar possessos e essas coisas?
afinal ha coisas que se pra qui escrevem que são ideias de algum marmelo!?
ora bolas...qualquer dia ja fumam...
intelectualoides e panilas do catano!