quarta-feira, 8 de abril de 2009

Das insolvências & afins

200 postos de trabalho em risco no Tortosendo

Estão em dívida 40 por cento do salário de Fevereiro e o salário de Março, bem como metade do subsídio de férias e do subsídio de Natal de 2008.

À pala das nóveis siglas regeneradoras com designações de insolvência, precariedade, deslocalização, lay-off e outras merdas do género, o governo do senhor engenheiro lá vai atirando com mais uns quantos prá miséria. Na verdade do que se está a tratar é de institucionalizar a proletarização da enorme fatia de trabalhadores desempregados em Portugal. Com estas e com outras é que eles conseguem sempre transfigurar as formas de acumulação em benefício dos mesmos de sempre, mas com o prejuízo evidente dos trabalhadores.

O abandono das operárias do Tortosendo à sua sorte, é bem o exemplo d’isso, e fica também ilustrado no alheamento dos deputados eleitos pelo distrito, juntamente com a governadora civil, (figura arcaica da administração tuga) que praticamente não serve para nada. Basta-lhes o uso politico do discurso cínico, entranhado em exercícios de propaganda para fazerem crer aos incautos, que as migalhas chegam para todos. É mais uma mentira descarada.
Pra que servem afinal tais servidores, senão para manter apagada a consciência desta classe proletária, que geneticamente herdou os brandos costumes do salazarismo?

3 comentários:

Anónimo disse...

Essa do governo do engenheiro ter culpa do desemprego das operarias do tortosendo é de morrer a rir…Deves ir longe com esse discurso retro, á procura dos amanhãs que cantam.
Dedica-te à pesca meu.

tecelao disse...

Anónimo,

Ri-te ri-te,quando souberes que te calhou a vez a ti até choras!

Anónimo disse...

Engenheiro? De cadeiras feitas por fax ao domingo? Eng uma ova!
Portugal em derrocada generalizada, só podia ser obra de um engenheireco sem qualificação.
Não foi ele que prometeu 150 000 novos empregos, onde há 200 000 novos desempregados?