sábado, 18 de abril de 2009

Dos monumentos e sitios

D’entre outros recantos covilhanenses, onde o desmando urbano faz lei, nós escolhemos para o DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS, esta pérola reflectora, espelho do património arquitectónico no condomínio 5 estrelas.

Torna-se claro que a visão estética e futurista que os iluminados presidentes de câmara nos legaram, ficarão como a mais perene imagem de uma certa Covilhã que floresceu em meados do XX. Um primor da monumentalidade na cidade neve, com décadas de autêntica barbárie construtiva que ainda estão por avaliar.
No princípio foi a torre de Santo António, agora, por conta do pintismo estrutural, a cidade vai começar a dar à luz elevadores e pontes pedonais. Marcas que se vão fixar na paisagem e que constituem um bálsamo para as laboriosas gentes, pois reconciliam-nas com as suas ilusões e enganos na cidade prenhe de fantasias.
Sendo certo que, para tal peditório ninguém será arrastado com inocência.

A verdade é que a Covilhã está cada vez menos harmoniosa, e não adianta fazer intervenções no espaço público com palhaços e acrobatas, enquanto não houver disponibilidade para incluir todos os agentes no processo de reabilitação urbana. Como refere o gremio da estrela, esta é a herança: a cidade nova vive um momento de pré-colapso; à cidade velha não há SRUs que valham. As feridas espalhadas pelo condomínio são facilmente identificáveis.
No entanto, os responsáveis pela degradação da cidade parece que não tem rosto. Ou tem ? Há dias, num texto aqui publicado, alguém apontou os nomes que ficaram associados aos contínuos dislates urbanísticos na cidade:

Anil, Plano Pormenor, Jorge Pombo.
Saudade, Lopes Teixeira/Alvaro Ramos
Calçada Alta, Rodrigo, Mateus Fernandes, Lopes Teixeira
Sto António, não uma, três torres, Lopes Teixeira.
Mamaracho ao lado da Igreja da Misericórdia, Lopes Teixeira.
Rua da Indústria, Lopes Teixeira.
Ou seja, o actual presidente que governa a Covilhã, não teve nem tem qualquer responsabilidade no caos urbano da cidade.

7 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente, a passagem dos socialistas pela CMC foi um descalabro ao nível urbano

Anónimo disse...

Até parece que só na Covilhã é que existe desordenamento urbano...
A guarda não tem. c.branco também não e o fundão é um exemplo de planeamento. não brinque com a inteligencia das pessoas!!!

G* disse...

A miséria dos outros serve de consolo à tua, anónimo das 19:34?

Anónimo disse...

O Plano de Pormenor das Palmeiras/ANIL é da responsabilidades do Executivo Álvaro Ramos/PSD

Anónimo disse...

Tanta conversa, e afinal ninguem consegue atribuir responsabilidades a carlos pinto pelo estado em que outros executivos deixaram a cidade.
Agora tem de ser ele a emendar a merda que os outros fizeram.

Anónimo disse...

O que o Sr. Carlos Pinto devia ter feito era REVER os planos de pormenor aprovados, como por exemplo o da ANIL.

Mas falando da ANIL, vá-se lá ver o referido plano e veja-se lá o que é que estava aprovado. Serras Shoppings e afins não estavam nesse plano, portanto de quem é que será a responsabilidade?

Cumprimentos

ps: quem aprova e desaprova projectos de edifícios requeridos com datas contemporâneas dos mandatos do Sr Carlos Pinto é ele... não são os seus antecessores... veja-se então os "mamarrachos" que foram aprovados por ele durante os seus largos anos de mandato...

Anónimo disse...

O PS não tem, nunca teve uma ideia para a Covilhã.
Veja-se o monstro ao cimo da josê ramalho, o monstro frente ao mercado, o mamarracho de vidro na pr do municipio, os monstros nos penedos altos junto á ponte, os monstros na ponte dos costas, em terrenos dum primo do então vereador patrão, o foguete de sto antõnio. Foi sõ asneiras.