quinta-feira, 28 de maio de 2009

Atentado ao património

"No monte caótico de entulho, que a coroa, espelha-se o declínio e o monstruoso estrago desta magnífica capela edificada em 1816.
Há muitos, muitos anos... mandou fazer esta capela o capitão João Gregório Tinoco Vieira, para educação católica de seus filhos, integrada na quinta de S. João, a que a Câmara Municipal da Covilhã testemunha, hoje, como um local de interesse turístico.
Os frescos desta capela, assim como o tecto em madeira, cujas imagens policromadas perfeitamente perceptiveis, permanecem sem projecto de uma avaliação, carecendo de um intervenção qualificada e de uma comprovação documentada.
Dizem por lá, ser propriedade de uma família poderosa na cidade, uma tal família Brancal.
Como é que a vila do Teixoso ainda pode dispensar este seu testemunho? O risco deste se perder é acompanhado pelo risco da perda da sua identidade que se constroí na permanência e na mudança."

Via manufacturas

11 comentários:

Anónimo disse...

Se pertence a privados devem ser eles a cuidar do que é seu.

G* disse...

Ora aí está um douto parecer!

Por essa lógica, se o Vaticano decidisse derrubar ou deixar apodrecer a Capela Sixtina estava no seu direito, não era?

G*

MANEL disse...

Das duas uma..
Ou a familia preserva de sua conta e tem acesso restrito..
Ou a familia recebe apoio publico e torna publico o acesso..
A certeza é que tem de ser preservado.

manufactura disse...

... lamentavelmente a lei portuguesa permite este tipo de situações... permite que os privados decidam nestas matérias... mude-se então lei...

teixo disse...

O que é lamentavel é que a junta de freguesia do Teixoso, nunca tenha denunciado este desprezo pelo patrimonio colectivo

Anónimo disse...

O dinheiro não trás a felicidade mas ajuda muito. Uma ajuda que podia dar e muito era à sensibilidade artística e cultural desta tão nobre família.
Então pelos vistos o IPPAR só pode actuar no património público, ora aí está uma legislação abrangente, feita por indivíduos também de grande sensibilidade artística e cultural.

Anónimo disse...

Pa deitem akilo abaixo e façam habitações para quem precisa. e centros sociais e de acolhimento. o dinheiro que se usa para recuperar "nada" matava muita fome. o resto sao baboseiras de quem nao tem mais nada para fazer ou dizer... deixem la os empregos e comecem a trabalhar a serio.

Anónimo disse...

Há sempre um grunho que aparece às 21'46

manufactura disse...

...Anónimo das 21.46... A preservação da quinta e da capela não é incompatível com a transformação num centro social ou de acolhimento. Eu estava mais ali a ver uma grande quinta de agro-turismo,ou mesmo uma escola de artes e ofícios... que iria criar emprego e preservar o património e os costumes da região... Quanto ao deixar o emprego e começar a trabalhar a sério, esta é já muito re-batida e mais que re-batida!!! Haja criatividade até no insulto...

Anónimo disse...

Atentado ao património??? qual património, já agora abram lá as Vossas casas ao publico, quem sabe aparece algum fotógrafo do National Geografic e descubra dentro delas algum atentado ao património dentro delas.
IDE MAS É TRABALHAR!!!

Anónimo disse...

anónimo das 11.15 se tal me vier a acontecer tomarei a iniciativa desse mesmo patrimório obter calssificação e ficar à dsiposição do público.