A noção que um leigo com eu, tem sobre a obra d'arte, está associada a uma ideia de beleza e ao mesmo tempo a uma reflexão sobre a utilidade dos objectos, afim de conhecer a/ou algumas realidades; por exemplo, a vulva ontológica, pintada por Gustav Courbet. Mas isto sou eu na minha ingenuidade e ignorância, a pensar que a obra d’arte se resume a tal.
Ora, na arte conceptual ou performativa (nas fotos), vemos pessoas manipuladas e pagas pelo autor Santiago Sierra, para se sujeitarem à mais completa humilhação. Neste caso, a obra d'arte, ou a noção que temos dela, é convertida em pura mercadoria pelo autor, que assume aqui, uma posição de poder. O poder de pagar e decidir sobre o uso dos humilhados sem qualquer compaixão.
Um observador atento pode vislumbrar no evento, todo o tipo de tretas, desde relações de dominação/servidão, ruptura com as convenções burguesas, denúncia da economia capitalista e da globalização. Pode até ser convocado a associações que desencadeiem outros significados na obra. Mas então e a arte?
Diga lá, caro leitor, o que pensa sobre isto.
3 comentários:
Agora percebo quem inspira o pinto: Santiago Sierra.
Está muito enganado, embora alguns dos seus subditos, tenham já aderido á arte de se deixarem penetrar, o povo ainda tem dignidade para passar ao lado destas exposições.
Já agora, carpinteira estás distraido, a coisa nos penedos altos não correu nada bem ao pinto e tu não disseste nada.
Bem tentas mas o povão gosta é de roupa suja.
A tentativa deste blog falar sobre arte e cultura dá sempre nisto:ou ficam sem comentários ou não tem interesse.
o que diz bem do tipo de leitores do blog.
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