segunda-feira, 1 de junho de 2009

Calimerices

Têm sido férteis os queixumes do fauno autárquico ao longo da legislatura. O dr pinto tem recorrido ao costumeiro lamento de calimero, não pelo exercício saudável do direito da queixa como forma de participação política, mas antes, pela necessidade absoluta de exercer a coerção à liberdade dos indivíduos, bem ao estilo de: quem se mete com a Administração leva.
Vem isto a propósito do julgamento de cinco elementos do PCP, acusados de difamarem a gestão social democrata no município covilhanense.
O processo remonta à alienação de 49 por cento do capital social da empresa municipal “
águas da Covilhã”, tendo o PCP contestado, utilizando para o efeito cartazes onde usou a palavra “negociata” para criticar a decisão do executivo.
Ora, não é novidade para ninguém que o dr pinto sempre conviveu mal com o contraditório e com a sátira; de tal forma, passou a utilizar a queixa como instrumento de defesa da honra ofendida: uma infeliz instrumentalização demagógica de quem não tem arcaboiço para aceitar a luta politica como regra democrática. Os tiques dos “queixinhas” transformaram-se numa espécie de mania, com o fito exclusivo de instalar um clima de medo, através do exercício do poder autoritário e arrogante sobre os indígenas.

8 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Carpinteira que dizer do uso da imagem do Calimero neste post. Existe algo chamado direitos de autor que são sonegados com este tipo de utilização abusiva, os verdadeiros criadores devem ser defendidos e não espoliados das suas criações.
Satirizar figura públicas é algo que não tem qualquer problema até é saudável, agora ridicularizar essas figuras usando imagens que não são vossas não será de todo um trabalho honesto e credível.

Anónimo disse...

Não é pelo facto de serem comunistas que devem ser condenados, mas sim pelas ofensas e linguagem utilzadas nos cartazes, porque a democracia deve ter regras para todos... os comunistas não são excepção nem estão acima das leis.

ljma disse...

É estranha a questão que o anónimo das 20:19 dirige ao tecelão. É que o tecelão foi a única pessoa a questionar (numa caixa de comentários no Cântaro Zangado) o coro de quase protestos que se levantou a propósito da utilização não autorizada de uma fotografia num cartaz de divulgação de uma caminhada promovida pela Banda da Covilhã e a Turistrela.

É uma alfinetada dada à pessoa errada.

Anónimo disse...

São muito diferentes na forma e na ofensa subentendida as frases "venda da Águas da Covilhã é uma negociata" e "a Quercus é um negócio e por isso tem pouca credibilidade na CMC" (esta última proferida por Carlos Pinto a propósito dos Sobreiros do Tortozendo)?

Eu acho que não e que ambas as frases são exemplos do baixo nível com que em Portugal se discute política.

É ridículo este processo. Eu ofendo, agrido, insulto todos os dias. Mas ai de quem me ofender a mim! Leva logo com processo!

Anónimo disse...

Divulgue-se quem pagou as custas judiciais dos processos por difamação lançados e perdidos pelo administrador e seus súbditos-lacaios.

Marco disse...

Se ofende... Pinto e os seus capangas com as suas medidas políticas irracionais ofendem-nos a inteligência todos os dias. Basta ver os argumentos com que fundamentaram a alienação à SOMAGUE, o favorzito à TELEPERFORMANCE, o terrenozito ao COLÉGIO INTERNACIONAL, o financiamento ao MAESTRO CHEROVIA, as obrazitas da VALÉRIO & VALÉRIO, as empreitadas do sr. ESGALHADO na SRU, as negociatas da RUDE... Quem não se ofende com esta usurpação grosseira e estes exemplos de favorecimento dos "amigos"?

Anónimo disse...

Não se tratou de dar alfinetada em ninguém. O abuso da propriedade intelectual é algo de muito sério, quer se trate da Carpinteira, Banda, Turistrela ou outros. A internet está a dar uma noção às pessoas de que tudo o que lá existe é free e de que pode ser utilizado sem limites, caso sejam impostos limites é considerado censura. O assalto à propriedade intelectual e o seu desvirtuamento, transforma muitas vezes a credibilidade dos textos (posts) e imagens em meros exercícios de usurpação, independentemente da veracidade das palavras que contenha ou da mensagem que se quer transmitir.
O reino da cópia e da colagem está instalado, não há limite à batota, tudo serve para progredir e para nos evidenciarmos, mesmo que se tenha de passar pela vergonha de usar algo que não é nosso sem a devida autorização. Na minha aldeia isso de usar algo que não é nosso sem a devida autorização, tem um nome que é apenas e só de LADRÃO.

carpinteira disse...

anonimo das 20'19 e 10'21,

Desculpe.