slide do MC
Nesta quase tragédia, uma única verdade saltou à vista: o edifício onde deflagrou o incêndio estava desabitado e aparentava já alguma degradação, numa malha urbana de acesso complicado como, aliás, em grande parte dos edifícios no centro da cidade. Mas para alguma coisa haveria de servir a auto escada dos bombeiros mais o negligente simulacro de incêndio realizado num dia de festa.
De pouco vale, no entanto, branquear o problema, como fizeram alguns cromos autárquicos mais o aquoso comandante dos BVC, que se aprontou a brotar de tão luminosa cabeça, apelos patéticos à PJ para que investigasse a origem do incêndio. Como se o problema do “centro histórico” do condomínio passasse pela investigação criminal ou pela vigilância policial. Haja paciência para tanto desconchavo compulsivo.
O problema é que durante doze anos de governança PSD, o plano de reabilitação da zona antiga do condomínio não passou do papel, ou melhor, não passou da colocação de placards coloridos com pseudo projectos de reconstrução. Fábulas à moda do Esgalhado, para enlear um bando de indígenas, mui generosos e complacentes, como se fossem uma espécie originária de Curral de Moinas.
A requalificação no centro histórico ficou reduzida a alguns edifícios patrimoniais, sendo descurada a coexistência de diferentes formas de vida e de actividades que assegurassem a sua vitalidade. Houve algumas intervenções, é certo, mas limitaram-se a operações de cosmética onde foram infra-estruturadas algumas ruas e colocados candelabros em registo Kitsch. Pouco mais fez esta câmara, para além de alimentar, sistematicamente, políticas e intervenções públicas erradas em nome duma treta chamada SRU.
Em doze anos não conseguimos vislumbrar uma única ideia para o centro da cidade, ou um planeamento e programação coerente para o Pelourinho, bem como a delimitação das áreas de intervenção na zona mais antiga do condomínio. Falar do centro histórico na Covilhã com o conceito de centralidade que a Administração apregoa, torna-se cada vez mais cómico senão mesmo trágico.
Ninguém carece de especialização em arquitectura e urbanismo para constatar o tom grotesco e de degradação do centro da Covilhã, cada vez mais exposto a tragédias como a da rua das Flores. Mas esta é também a verdadeira imagem de marca do falhanço da regência PSD covilhaneinse, no que respeita à intervenção no espaço público. Ou seja, o renascimento do centro urbano tradicional que devia fazer parte do paradigma de desenvolvimento sustentável duma cidade como a Covilhã, está para nascer.
Nesta quase tragédia, uma única verdade saltou à vista: o edifício onde deflagrou o incêndio estava desabitado e aparentava já alguma degradação, numa malha urbana de acesso complicado como, aliás, em grande parte dos edifícios no centro da cidade. Mas para alguma coisa haveria de servir a auto escada dos bombeiros mais o negligente simulacro de incêndio realizado num dia de festa.
De pouco vale, no entanto, branquear o problema, como fizeram alguns cromos autárquicos mais o aquoso comandante dos BVC, que se aprontou a brotar de tão luminosa cabeça, apelos patéticos à PJ para que investigasse a origem do incêndio. Como se o problema do “centro histórico” do condomínio passasse pela investigação criminal ou pela vigilância policial. Haja paciência para tanto desconchavo compulsivo.
O problema é que durante doze anos de governança PSD, o plano de reabilitação da zona antiga do condomínio não passou do papel, ou melhor, não passou da colocação de placards coloridos com pseudo projectos de reconstrução. Fábulas à moda do Esgalhado, para enlear um bando de indígenas, mui generosos e complacentes, como se fossem uma espécie originária de Curral de Moinas.
A requalificação no centro histórico ficou reduzida a alguns edifícios patrimoniais, sendo descurada a coexistência de diferentes formas de vida e de actividades que assegurassem a sua vitalidade. Houve algumas intervenções, é certo, mas limitaram-se a operações de cosmética onde foram infra-estruturadas algumas ruas e colocados candelabros em registo Kitsch. Pouco mais fez esta câmara, para além de alimentar, sistematicamente, políticas e intervenções públicas erradas em nome duma treta chamada SRU.
Em doze anos não conseguimos vislumbrar uma única ideia para o centro da cidade, ou um planeamento e programação coerente para o Pelourinho, bem como a delimitação das áreas de intervenção na zona mais antiga do condomínio. Falar do centro histórico na Covilhã com o conceito de centralidade que a Administração apregoa, torna-se cada vez mais cómico senão mesmo trágico.
Ninguém carece de especialização em arquitectura e urbanismo para constatar o tom grotesco e de degradação do centro da Covilhã, cada vez mais exposto a tragédias como a da rua das Flores. Mas esta é também a verdadeira imagem de marca do falhanço da regência PSD covilhaneinse, no que respeita à intervenção no espaço público. Ou seja, o renascimento do centro urbano tradicional que devia fazer parte do paradigma de desenvolvimento sustentável duma cidade como a Covilhã, está para nascer.
6 comentários:
Daqui a pouco,a camara é que teve culpa do incendio na pensao regional!!!
Anonimo das 14:16
Quanto a isso não é preciso estar preocupado.
Esta camara não faz mal a ninguem, não persegue ninguem, não tem culpa de nada, temos até duvida se faz alguma coisa.
Quando a covilhã fechar, certamente se encontrará um qualquer culpado e ponto final.
O actual presidente nessa altura até precisa é de descanço e tempo para gozar os rendimentos a olhar para a estante da condecoração da brilhante iniciativa de calar a melhor cidade do interior.
ó carpinteiros eu se fosse a voces fechava isto. já ninguem liga ao que dizeis.
O Pinto é invencivel e de pouco vale o que aqui dizeis contra a camara ou contra ele. isto que aqui escreveis são apenas desabafos inúteis para meia duzia de doutorecos. Já vi melhores dias ao carpinteira.
No carpinteira escreve-se para doutorecos?
Porra, o manel escreve pra bestas quadradas.
Tens razão anonimo.
Para bestas quadradas com tu.
ihihihihihihi1
Arriscava dizer que parte, ou grande parte dos votantes do pintxo, a facção já avisada, prevenida ou desiludida, balança neste momentoa nível do voto.
Pode haver de facto uma grande surpresa.
Para tal, este local muito tem contribuído, assim como outros, que arvoram a bandeira da denúncia da corrupção vigente.
Os computadores pululam e o boca-a-boca sempre existiu.
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