Se, em outras prosas, MSR tudo tem feito para impingir aos basbaques, atabalhoadas concepções acerca do condomínio, que é como quem diz, serôdios panegíricos ao dr pinto; desta vez, o assomo ternurento do escriba sobre a ponte da carpinteira leva-nos às lágrimas.
De tal forma, que o delírio quixotesco, impulsiona-o para um exercício comparativo entre a ponte pedonal e a Torre Eiffel, as pirâmides do Louvre e outras que tais. É impressionante a forma como o escriba se abeira da obra do regime para se estatelar, qual Ícaro, nas aguas límpidas da carpinteira, depois de lhe atribuir uma incontida amplitude poética. Comovente.
Embora o tom hiperbólico seja fraco substituto para um argumentário convincente, e sobre este assunto, ele deve perceber tanto, como eu de renda de bilros, o que parece certo é que o estilo cola e a maquilhagem impressiona. De tal maneira que, a fé luminosa que brota de tão eloquente cabeça, leva-o a afirmar com absoluta certeza, e sem se rir que: quem não gosta da ponte pedonal da Carpinteira, não gosta da Mona Lisa e da Tabacaria de Pessoa. Fantástico, este modo de molhar o verbo para o espremer a favor de nada. Mas prontos, o vazio substancial é sempre propício ao requinte formal, e às vezes até dá gozo ler quem não tem nada para dizer.
É o caso.
7 comentários:
Sim, o MSR é um atentado à sanidade mental das pessoas comuns.
Aquele delírio incontrolável e absurdo da mente, que se tortura pera servir de capacho ao Pinto é abjecto.
Homem(MSR), se passar aqui pelo Carpinteira, aceite o pedido para a sua mudança de ares.
Não se auto-destrua nem torture mais.
Tenha dó de si!
Brilhante.
Eh pá, eu cá acho que quem não gosta de MSR não gosta de Saramago, Tolstoi, Camões e da Alice Vieira! Tenho dito!
Exacto Caetano, a ordem de grandeza é axactamente essa.
Eu ainda lhe acrescentava o Kafka.
alguma coisa tem o homem que fazer para justificar o ordenado. Não vejo mal nenhum nisso...
...eu não gosto da mona lisa, até a acho uma charada estúpida do grande leonardo... acho a torre eiffel um mamarracho hemorrágico no centro de Paris...a opinião de le corbusier nesta matéria não me interessa para nada, apenas uma questão irrespondível... e não gosto dessa matéria viscosa de que são feitos alguns escritores que se consideram malditos só porque não conseguem vender os seus livros...e, ainda, pertenço à seita das saudáveis palavras clandestinas que não sobrevivem à custa da curta medida das avenças camárias e não gostam da ponte...excluo-me então desta "maravilha sexy"...
E voltam a atacar MSR... MSR é um escritor genial que gosta da Covilhã independentemente de quem a governe. E, já agora, a ponte até é graciosa e não me choca, infelizmente é inútil.
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