quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O mundo às avessas dos amanuenses locais

Em período de festim pós eleitoral dá gozo ver os autarcas duma região mergulhada em Prozac, embrulhados pelo mito do desenvolvimento, da prosperidade, e se calhar dos famélicos da terra. Os amanuenses locais são hoje, o sucedâneo do proletariado, mas também a prova chapada de que o povo acabou. Não aprenderam nada os ignaros, passando agora a viver numa espécie de mundo às avessas.
Desengane-se, pois, quem achava que não podia haver margens para utopias e brincadeiras matemáticas em projectos de fantasia pró futuro. Pois é.
Senão vejamos:
O autarca do condomínio de Manteigas tem a firme intenção de instalar um teleférico que faça a ligação entre Manteigas e as Penhas Douradas. Os custos ascendem aos seis milhões.
Em Belmonte vai ser criado Um parque temático sobre a Lusitânia, Viriato & afins. Desconhecem-se os custos.
No condomínio covilhaneinse, os planos pró futuro contemplam a construção do parque de esqui urbano; uma ideia deste blogue, que deixámos de borla, à apreciação dos amanuenses em Agosto, e que eles aproveitaram em período de festim eleitoral. Se pedirem muito, nós arranjamos mais umas quantas lérias para gáudio dos basbaques e sem custos para o erário municipalis.

12 comentários:

Anónimo disse...

Toma o medicamento ou mete cunha pró júlio de matos.
Que lorpa basbaque.

Anónimo disse...

É só esbanjar dinheiros Públicos em equipamentos que não servem em nada o bem público e das Populações... Têm mais é que tomar dose reforçada de Prozac...esses basbaques parolos armados em sonhadores de elefantes para espalhar as pequenas invejas entre os autarcas verdadeiros e os aprendizes a sê-lo...
Ele há cada lorpa e cada basbaque!

Rotiv disse...

Temos projectos :)
http://bloteigas.blogspot.com/

Anónimo disse...

Acho piada a este tecelao e a alguns comentadores. Agora estão contra o investimento na regiao e contra a criação de postos de trabalho.Não há pachorra

Anónimo disse...

É uma delicia vir aqui ver até que ponto chega a difusão de merda cinzenta na cabeça destes basbaques da carpintaria lorpa.

moreira disse...

já andava a estranhar a tua ausência pela carpintaria,ó abreu grunho!!!
ihihihiih

Anónimo disse...

Um casal de empresários pretende criar no concelho de Belmonte um parque temático sobre a Lusitânia, em que Viriato será um dos heróis em destaque. Cascais Mágico é a empresa de Rui e Vera Chumbinho que saltou da capital para o interior do país.
No último ano transformaram um antigo edifício da vila de Caria numa casa de alojamento em espaço rural com o nome Passado de Pedra. Os próximos passos são a construção de um centro hípico, já com obras em curso, e a construção do Lusitânia Parque num terreno com três hectares, a poucos quilómetros de Caria, que vai mostrar a história de Portugal desde os primórdios. “Queremos criar circuitos para quem nos visita: um parque temático que se baseie nos castros lusitanos ancestrais, porque era a forma de reunião e de vida em sociedade que existia na altura”, explica Rui Chumbinho.
“Quando se fala em lusitanos, não podemos deixar de falar de Viriato. A sua história está relacionada com a Serra da Estrela, os Montes Hermínios, e com a cultura desta região”, realça. Viriato será “o herói do parque temático” que contará com animação ao vivo para reviver as tradições lusitanas e figuras estáticas que vão permitir explicar todo o recinto. A empresa Cascais Mágico vai avançar com capitais próprios entre os 200 a 300 mil euros para arrancar com o projecto e conta com diversos apoios locais para as obras a desenvolver. “Tem havido um grande interesse e uma grande disponibilidade por parte do poder autárquico”, sublinha Rui Chumbinho.
O projecto vai ser complementado com o lançamento de um livro sobre as lendas e tradições da região, da autoria de Vera Chumbinho, à semelhança de outras publicações da sua autoria, como Cascais Mágico ou Sintra Mágica, dedicadas àqueles concelhos.
O livro será editado pela própria empresa, que também publica trimestralmente a revista bilingue (português e inglês) Maravilhas, centrada nas áreas da cultura e do turismo. “O objectivo é desenvolver as fontes de cultura e história que ligam esta região a tudo o que foi o início de Portugal.
Queremos criar pólos de interesse turístico, para além da geografia, que é um interesse natural”, explica Rui Chumbinho. A escolha de Belmonte está associada à existência de “locais arqueológicos muito interessantes na região, sejam castros lusitanos ou ruínas romanas” para além de aquela ser a vila natal de Pedro Álvares Cabral, com diversas actividades e empreendimentos culturais ligados à sua história.

Anónimo disse...

e depois?

Anónimo disse...

Sim .. e depois?... quanto é que vai receber de subsidio da Europa ou do Governo para esse grandioso empreendimento? Não é decerto com capital próprio que irá investir no mato...onde o Turismo é apenas uma miragem.... para servir de trampolim para alguns fazer de conta que trabalham e fazer de conta que estão para servir a sua terra e a região...

Anónimo disse...

Por um lado, a desconfiança tacanha de quem é cá do sítio e não gosta de ver estranhos fazer aquilo que eles não fazem.

Por outro lado, a rivalidade absurda e inveja pelos vizinhos.
É recorrente neste status quo galináceo.

Anónimo disse...

É preciso lembrar que há uns anios houve um projecto de um parque temático sobre os Descobrimentos, apresentado na camara e o presidente carlos pinto inviabilizou esta obra.

G* disse...

A sério, inviabilizou?

Talvez se tenham esquecido do Pêro da Covilhã, alter ego do dr., ou não lhe explicaram bem como é que a cuiltura se transformava em negociata.

Mas agora que o Paulo Rosa bisa como vereador e o maestro Cherovia acalenta as fantasias messiânicas, não há desculpa de uma coisa destas escapar à paróquia.

A propósito, fica bem o Martins ao lado do Cavaco na foto dos 140 anos, não fica? É comovente. De ir às lágrimas.