Sem pretender alongar-me em considerações temporais, convém antes de mais ter em conta, que a construção desta linha, assumiu uma preponderância específica, num determinado tempo da sua história. Para além do transporte de mercadorias e de pessoas, pretendia também, acelerar o progresso do interior do país, através das comunicações para a Europa, designio que nunca chegou a cumprir pelas mais variadas razões. Hoje, confesso alguma perplexidade e não consigo entender como é que uma linha, onde circulava uma automotora vazia, de quando em vez, pode vir a ser um pilar estruturante para a região; ainda por cima, é mais que sabido que a generalidade dos indigenas não anda de comboio fora do eixo Lisboa/Porto ou nos suburbanos. Sendo que, apesar dos melhoramentos operados nesta ligação ferroviária, qualquer serviço de autocarro Covilhã/Guarda é mais rápido, tem melhores horários e o preço parece-me até mais baixo.
Digo eu que sou um néscio em creolina.
Digo eu que sou um néscio em creolina.
4 comentários:
Mais uma vez a Covilhã representa um enclave nas decisões do investimento.
A primeira foi cam a rodovia.
Durante anos os eixos rodoviarios chegaram á Guarda (IP5) e a Castelo Branco (IP2 e A23).
Porque será?
Onde estão os nossos lideres?
Falta-lhe capacidade de negociação?
Ou preferem assim? Torna-se mais facil fazer politica caseira, dizendo mal do governo?
E uma pergunta? Para onde terá ido a pedra retirada de todo o suporte da ponte já desaparecida?
...e a ponte sobre o Corges vai ser demolida. Inacreditável.
É mais um atentado ao patrimonio da cidade da Covilhã.
É que fazia sombra à ponte SEXY!
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