A foto é retirada do São Paulo Fashion Week, que decorreu este mês, e exibe a constituição de um arquétipo estético com base na magreza extrema.
Sem a pretensão de aprofundar o argumentário antropológico, diria que estas mulheres escanzeladas, contrariam o ideal clássico de perfeição física, expresso na ideia de uma mente sã num corpo são. Pelo contrário, revelam uma espécie de corpos artificiais moldados sobre criaturas humanas. Mas isto sou eu a dizer. O mundo da moda, onde a presença de lobby gay é avassaladora, continua a promover e a difundir imagens de corpos ao estilo de Auschwitz. O pior é que estes festins são um veiculo privilegiado da decrepitude física como estereotipo para milhões de adolescentes; pois são aqui seleccionados os modelos, escolhidos os tipos e, portanto, é um ideal do peso da mulher em estado andrógino que sobe à passerelle. A indumentária que se converteu num cenário privilegiado das transformações produzidas ao longo de várias épocas, tem vindo a cobrir estes cabides ambulantes, em representação duma coisa a que chamaram o canone de beleza. É o poder da imagem, a idiotice da moda, mas acima de tudo, o drama de inúmeras mulheres com transtorno psicológico e a percepção distorcida, que acabam por encontrar a morte ou o desequilíbrio mental num processo irreversível.
Mas esta, é também a prova de que Darwin se enganou - não existe evolução das espécies - os idiotas e as bestas continuam todos por aí.
domingo, 31 de janeiro de 2010
A passerelle tipo Auschwitz
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