terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

10 anos online

A propósito dos 10 anos de vida do urbi et orbi, António fidalgo escreve isto:


Pois. Como o compreendemos professor Fidalgo. Ou não tivessemos sido nós, aqui no carpinteira, a preencher esses espaços vazios do laboratório a que alude na sua crónica.
Vida longa pró urbi

19 comentários:

Anónimo disse...

o urbi et orbi é uma replica do NC

Anónimo disse...

O urbi sai à terça e o NC à sexta: quem replica o quem?

Eu vi disse...

O JF também publica notícias do Urbi! E o Ensino magazine também!

moreira disse...

Quanto a mim o "problema" do urbi - se assim se lhe pode chamar -, não está tanto na duplicação das noticias, mas no politicamnete correcto e falta de ousadia dos aspirantes a jornalistas.
O urbi está cada vez mais prvisivel, falta-lhe um espaço significativo de debate de ideias como apontou o Antonio Fidalgo.

Anónimo disse...

E em que jornal aconteces esses intensos debates?

moreira disse...

"E em que jornal aconteces esses intensos debates?"

A adjectivação é tua. Lamento que não tenhas entendido nada do que o prof Fidalgo escreveu. Não é grave, ainda estás a tempo. Lê mais uma ou duas vezes com atenção.

Anónimo disse...

O que ele diz no URBI aplica-se a todos os jornais da região, percebes, por isso não percebo esta implicação com um jornal-laboratório. Não me parece grave que jovens aspirantes a jornalistas(a maior parte de fora da região) tenham falta de ousadia, pois estão a aprender técnicas e muitas vezes nem estão dentro da política local (UBI e cidade). Preocupa-me é que outros jornais com outros pergaminhos e com outras responsabilidades não tenham esse espaço de debate. Mas desses ninguém diz nada!

moreira disse...

oh anonimo, em primeiro lugar eu não estou a implicar com ninguem.
Depois,aquilo que o professor fidalgo escreveu não se aplica a todos os jornais da região,como tu dizes, mas apenas ao urbi, porque foi a pensar no urbi que ele escreveu aquilo.
E passa bem porque não estou para desconversar

Anónimo disse...

Ó Moreira, eu falava no teu " politicamnete correcto e falta de ousadia dos aspirantes a jornalistas", lembrando que eles são apenas estudantes.
Aproveitei para dizer que os mesmos que tecem loas à crítica do prof. Fidalgo em relação a um laboratório, calam-se bem caladinhos quando jornais com responsabilidades fazem o mesmo, ou ainda pior.
Está visto: como não vale a pena gastar velas com ruins defuntos. Fui.

moreira disse...

Esta é de antologia ó anonimo.

"falava no teu " politicamnete correcto e falta de ousadia dos aspirantes a jornalistas", lembrando que eles são apenas estudantes."

Explica lá isso melhor, sem melindre: desde quando é que o estatuto de "estudante" o obriga a ser politicamente correcto e parco na ousadia?

João Goulão disse...

Puta que pariu! Então o Carpinteira "blog" Torna-se o maior fornecedor de noticias do "urbi" e o pessoal a discutir o sexo dos anjos?

Não entenderam ainda que temos de apoiar este blog, de forma a acabar com os "pasquins" da região?

P.S. Sabem o que é Ironia, certo?

Anónimo disse...

ò moreira não vale a pena bater no ceguinho. perolas para porcos.
O urbi é o reflexo do ensino universitario que temos. Não sei como é que tu ainda perdes tempo aler essa tanga

Anónimo disse...

Finalmente percebi tudo: na covilhã há dois Moreiras. Um, o da funerária, transporta o pessoal que foi para o outro mundo. Outro, o deste blogue, vive noutro mundo.
Não vale a pena gastar mais cera com ruins defuntos.

moreira disse...

O urbi está velho, mas o mais grave é que tu ainda não deste por isso. Lê mais uma vez o que escreveu o Prof fidalgo. Anda, vai lá néscio...eheheheheheheh!

Atento disse...

senhores anónimo e moreira
estão-se a afastar do essencial. o prof. fidalgo diz que o problema do urbi foi não conseguir criar um espaço de debate devido à falta de opinião. O anónimo nota que os outros jornais da região também não têm. A pergunta que se impõe é simples: porque é que ninguém assina opinião nos jornais?
por outro lado, o carpinteira vem dizer que compreende muito bem a constatação e que funciona como um espaço alternativo a essa falta de debate/opinião. porém neste blog, tal como noutros, os artigos são assinados com pseudónimo.
pergunta: porque é que ninguém assume a sua opinião de forma aberta?
é esta reflexão que importa fazer.

carpinteira disse...

Atento,
Também me parece que a abordagem do anónimo e do Moreira se afastam do texto do prof. fidalgo. Contudo, a questão que levantas sobre os pseudónimos está, também ela, longe do essencial. Esse, é um peditório para o qual já dei bué. Sei que sobre a não assinatura, o anonimato se quiseres, dirás sempre o pior e apenas por essa qualidade – de não conheceres ou serem anónimos. A substância do que escrevem nunca te interessará.

Esta malandragem da blogosfera não se consegue doutrinar, e estão longe de serem domesticados. Aliás, o grande pilar do jornalismo e da ética jaz na UBI e chama-se urbi et orbi, mesmo quando o espaço de opinião e debate, escasseia, mirra, estagna e desaparece.

Sempre a considerar-te.

Atento disse...

não sei porque razão a opinião mirra no urbi e nos outros jornais. aliás, não defendi nada nem ninguém, mas parece-me que as pessoas só não escrevem porque não querem ... ou não podem. mas não por culpa dos jornais, que anseiam por opinião. e voltamos ao essencial. porquê?
por outro lado não chamei malandragem aos autores dos blogs. perguntei, isso sim, porque não dão a cara. por exemplo, neste blog há opinião que não é ofensiva. é uma visão com a qual podemos concordar ou discordar, mas é fundamentada, e não encontro matéria de facto para qualquer processo. por isso repito a pergunta:
porque não há opinião nos jornais e porque publicam os blogues sobre pseudónimo.
repito que não estou a atacar blogues nem jornais, estou simplesmente a deixar uma questão que merece discussão.

carpinteira disse...

Atento,

Parece-me estranho que aches essencial a discussão sobre a escrita com pseudónimo.
Ou melhor, que nunca tenhas reflectido sobre as razoes que podem levar as pessoas a faze-lo. Não sei o que terá isto de enigmático para ti, pois este, é um direito que assiste a qualquer mortal: o de se exprimir sobre a forma que lhe aprouver. O texto tem por si só, um valor significativo, não carecendo de qualquer marca autoral. Depois não há no que se escreve neste blogue, com pseudónimo, como lhe chamas, nada que seja ofensivo. Diferente será, alguém considerar-se insultado, ou incomodado, eis algo que não é um problema de quem aqui escreve. Mas esta era já outra historia e agora não tenho tempo.
De qualquer modo, posso assegurar-te que a grande maioria das pessoas que escrevem com pseudónimo, fazem-no porque sentem que na cidade em que habitam os seus direitos, liberdades e garantias são legalmente restringidos, sendo esta, certamente entre muitas outras, uma das razões para optarem pelo pseudónimo Isto é, se denunciassem
o se pseudónimo, tenho sérias dúvidas de que não lhe fizessem a vida negra.
Em suma: para que te interessa a ti o nome de quem escreve? Vês algum interesse em alguém que saia à rua com placa identificadora pendurada no pescoço, e código de barras na lombada?

Sempre a considerar-te

Atento disse...

"Em suma: para que te interessa a ti o nome de quem escreve? Vês algum interesse em alguém que saia à rua com placa identificadora pendurada no pescoço, e código de barras na lombada?"
é evidente que não, mas se aqui colocares uma foto tua também não precisas de escrever o nome!
discordo igualmente que "O texto tem por si só, um valor significativo, não carecendo de qualquer marca autoral". Como bem sabes, não interessa apenas o que se diz, mas também quem o diz.
mas isto são apenas contra-argumentos que dariam para semanas de discussão e, tal como tu, também não tenho tempo para isso.
o interessante é que tens uma resposta para a falta de opinião: "... a grande maioria das pessoas que escrevem com pseudónimo, fazem-no porque sentem que na cidade em que habitam os seus direitos, liberdades e garantias são legalmente restringidos".
ou seja, a culpa da falta de opinião não é dos jornais, mas dos cidadãos, que têm medo, e de quem o causa. pobre democracia!