terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ainda há quem preserve memórias

Destaco um bom exemplo do Museu de Lanifícios da UBI que consta da recolha de documentação duma fabrica de Manteigas, que abrange as duas primeiras décadas do século XX e onde se incluem livros com 24 mil amostras têxteis que remontam a 1903. Existem padrões de tecidos com mais de 100 anos, sendo este acervo um importante contributo e uma fonte para a história dos lanifícios.
Interrogo-me, quanto deste património teria sido delapidado, se estivesse ao cuidado da REFER ou da CMC, que não tem qualquer pejo em destruir uma ponte ferroviária dos finais do século XIX. Atentado ao patrimonio, apenas concebivel numa cidade pejada de basbaques e pacóvios, que facilmente trocam a sua memoria historica por uma "modernidade" balofa.

3 comentários:

Anónimo disse...

estas enganado, a CMC nada tem a ver com a demoliçao da ponte

MANEL disse...

Enganado?
Uma camara tão interventiva e pretensamente unica representante do povo da covilhã tem obrigação de se pronunciar sobre o facto.
O silencio é uma responsabilidade da camara.
Ou será que a a demolição da ponte entrou no pacote de concessões para o projecto imobiliario a desenvolver na estação e no qual o edificio RUDE SA, mais conhecido por mercado popular, agora espaço das idades, será um dos beneficiarios?

Anónimo disse...

manel

LOL