quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Benditas (in)dependências!

À revelia do todos sentimos na pele e bolso, continuamos a ser bombardeados com as bacocas notícias sobre os maquiavélicos planos para “controlar” o nossos tão (in)dependentes Média…

Como se alguém ainda tivesse dúvidas que os média sempre estiveram controlados…por uns, por outros, e afinal por todos os que sempre têm e tiveram algum interesse e algo que esconder!

Aquilo que se assiste hoje, aliás como sempre desde a “abrilada”, mais não é que uma guerra pelo controlo dos ou de alguns média e “opinion makers” que se sempre existiu e existirá por parte dos poderes declarados ou obscuros, mas sempre instalados, com o único objectivo de manter-nos, a nós, “chusma”, livre de “preocupações desnecessárias”, “alarmismos desproporcionados” e outros princípios louváveis e que tanto e sempre agradecemos - pelo menos na hora em que sempre votamos - naqueles que tantas preocupações demonstram pelos “desvalidos e pobres de espírito”.

Enquanto marionetas desses jogos, confesso que não me choca ver e ouvir, reiteradamente, os que transcrevem e retransmitem, muitas vezes apenas a voz do dono e outras (poucas) assumindo algumas posições pessoais que sempre se agradecem, em nome da “transparência” e do carácter que lhes deve ser reconhecido, no que afinal mais não é que o seu “respeitável” trabalho.

Agora, ver todos aqueles (e, descansem, não me estou a referir só aos jornalistas) a “armarem-se aos cágados” e mostrarem-se como arautos da decência, seriedade e transparência em comissões (de ética ou outras que em tudo se assemelham a velhas e perversas comissões parlamentares dignas dos melhores dias de Joseph McCarthy) ou entrevistas públicas, defendendo o indefensável ou suspeitando de tudo e todos (menos da sua própria sombra), é revoltante para não dizer indigesto!

E tudo fazem e dizem com base na única legitimidade que encontram para realizar e dizer tamanhas enormidades: a “INDEPENDÊNCIA”! - sabe-se lá do que e em relação a quem…

Quando todos já sabemos que tal (in)dependência mais não é que um toalhete para se limparem consciências (as suas e as daqueles que beneficiam) que está a ficar demasiado usado e já fede ao longe.

E, no meio de tanto fedor, lá vai vindo a lume, o que afinal o povo já desconfiava e sempre foi dizendo: Eles comem é todos do mesmo tacho!!

4 comentários:

tecelao disse...

A prestação do director do Expresso, ontem, foi absolutamente deprimente.
Eles já não sabem o que hão-de inventar para liquidarem o engenheiro.

Agora a tua alusão ao Joseph McCarthy deixa qualquer um descolhoado.

Saudações.

Debuxo Urdaz disse...

Ai sim??
descolhoante e kafkiana é a parecença das expressões e das suspeitas que se lançam sobre pessoas e instituções (independente da ideologia e/ou interesse perseguido) sem qualquer fundamento fáctico e ainda por cima com o ónus da prova sobre os próprios acusados...

Anónimo disse...

Pois: http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/sabado+revela+escuta.htm

jubilemos sempre que socrates disser uma verdade, sem sombra de omissão.
Este blog é uma verdadeira treta.

Anónimo disse...

Cerca de 30 por cento dos estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior (UBI) consultou, pelo menos uma vez, um profissional por sintomas relacionados com a saúde mental, indica uma investigação realizada o ano passado na Faculdade de Ciências da Saúde, no âmbito de uma tese de mestrado. No estudo, da autoria de Alice Roberto, baseado em inquéritos, 10 por cento dos alunos admitiu ter-se automedicado com tranquilizantes ou sedativos dias antes de ter respondido, enquanto que igual percentagem revelou ter tido ideias suicidas.

http://aeiou.expresso.pt/trinta-por-cento-dos-alunos-de-medicina-da-ubi-com-queixas-ao-nivel-da-saude-mental=f567548