A pergunta manhosa...

Independentemente da simpatia politica, como português, temia pela possível confirmação, do envolvimento do 1º ministro de Portugal.

Surge agora, a notícia do conhecimento da Drª. Bem a coisa fica mais feia.

Nunca percebi como poderia a PT montar todo o negócio de aquisição, sem informar o sócio Estado, tendo em conta a sua participação e importância na estrutura accionista e de administração.

Pelos vistos, foi partilhada e com a oposição (PSD), que dela se aproveitou para montar uma mirabolante, historia de enredos pouco claros.

O incrível começa quando a Drª faz a pergunta no parlamento. Pergunta manhosa, intencional e de má fé, pelo menos politica.

Manhosa, porque a Drª sabia que Sócrates só podia omitir ao parlamento o que sabia.

Assiste-lhe o dever de saber que não estando preenchidos todos os quesitos das obrigações decorrentes destas operações, nomeadamente a informação á comissão de valores, não restaria outra solução, que não fosse omitir o conhecimento publico da operação.

A isto chama-se má fé. Acobertada, pelo branqueamento da denuncia.

E que ninguém se ponha de fora. Os putativos candidatos a líder do PSD, Aguiar Branco e Paulo Rangel, só podem ser coniventes, logo de credibilidade duvidosa e pouco confiáveis, para merecerem ser candidatos a 1º ministro, especialmente pela falta de respeito e consideração pelos assuntos, que deveriam, ser de estado.

E, a haver um polvo nesta história, pergunta-se: qual foi o critério da prioridade para divulgação dos dados e escutas? pelos vistos de todos conhecidas. Quem controlou?