quinta-feira, 22 de abril de 2010

FMs

Discorre o dr Canavilhas no urbi et orbi sobre o Projecto de Lei que visa actualizar a Lei da Rádio e um possível eclipse das mesmas. Num tom assertivo, sublinha a certa altura que, algumas rádios limitam-se a repetir os mesmos conteúdos nos três serviços informativos, sendo que alguns trabalhos são meras transcrições de notícias publicadas nos jornais. É verdade. Tal qual alguns jornais online, que reproduzem ipsis verbis, os conteúdos do formato em papel. Digo eu.
Acrescento ainda que, em particular as rádios locais, não se limitam a funcionar apenas como intermediários desinteressados entre o público que as ouve e determinados poderes políticos. Pelo contrário, algumas rádios domésticas, tem a benção dos padrinhos autárquicos. Sendo esta, uma das formas pela qual o poder politico as utiliza, como é o caso da RCC, que quase já ninguém ouve, mas que ainda é um instrumento ideologico de divulgação e propaganda da CMC. De modo que, se a RCC desaparecer, não vai fazer grande falta e ninguém dará por nada.

17 comentários:

Anónimo disse...

Isso é o que tu dizes, pá!
A mim faz-me falta, porque a ouço.
Fala por ti.

G* disse...

O dr. saberá do que fala e da falta que tais canais farão à clientela que alimentam e promovem semanalmente. O sue Urbi oscila entre o tom deslumbrado do Romão Vieira e o da trica paroquial do NC, parecendo que também anda ao fanico.

Para que servem tão acéfalas correias de transmissão de ocorrências, se evitam olhar de frente a realidade que lhes é próxima, contribuindo para a sua melhoria?

Anónimo disse...

acho injusto que matas tudo no mesmo saco. A Radio Covilhã não é do PSD nem está ao serviço da camara

Anónimo disse...

Se calhar por já não ouvires a RCC é que dizes tamanho disparate!

Tu até sabes a frequência exacta porque não experimentas ouvir? Pode ser que tenhas uma surpresa. A RCC melhorou imenso nos últimos anos!

Anónimo disse...

nao gostam da RCC porque é uma radio do povo.
está-se mesmo a ver que a critica só podia vir de um blog feito para elites

carpinteira disse...

Anonimo,
Toda a gente neste blogue tem direito ao disparate.
Mas já agora, diz-me de que elites falas tu?

Anónimo disse...

A propósito do "alguns jornais online, que reproduzem ipsis verbis, os conteúdos do formato em papel", assinale-se uma curiosidade: desde que o jornal online mudou a edição para o dia seguinte ao fecho da edição do jornal em papel, as reproduções acabaram.

Anónimo disse...

G*
Já aqui li a justificação que se segue, mas não custa nada insistir porque me parece lógica. O Urbi é um laboratório de jornalismo que publica notícias (neutras, por definição) de estudantes. Querer atribuir a uma estrutura destas o papel da imprensa tradicional parece-me um exagero, mas pronto.

Anónimo disse...

Então não lês o JF, caro amigo...

Anónimo disse...

Mal escrito este post, porque para já não há uma distinção entre o que é transcrito do comentário do Professor Canavilhas e a vossa opinião mais uma vez infundada e sem nada que prove ser verdade. A isso chama-se mau português....
Quanto à RCC, para se falar é preciso conhecer a realidade.... Percam alguns minutos a ouvir as noticias, eu ouço-as todos os dias e não parecem minimamente que sejam um canal de transmissão de quem quer que seja... MAs mais uma vez os arautos dos blogs não identificados transmitiram a sua sabedoria....

anonimo identificado disse...

diz o anonimo das 11:02, entre outros disparates:

"MAs mais uma vez os arautos dos blogs não identificados..."

E tu o que és ó cromo ?
Qual é a tua identificação?
Não te trates não?! ihihihihihi!

G* disse...

Anónimo,

sabes que não há, nunca houve, notícias neutras, seja quando se fabricam factos mediáticos a partir de meras intenções, e o URBI, o NC e o JF são pródigos nisso, seja quando não se citam as opiniões divergentes, ou se tentam secundarizar com o protagonismo dado a supostos "desmentidos" que o não são, como sucedeu agora com as águas, em que se dá mais destaque à intenção de em 2011 nõ aumentar as tarifas do que ao efectivo aumento em 2010...

Veja-se o que se passa com a saída do Esgalhado, como o lodo que todos os dias vêm à tona... Que investigam os media locais? Que procuraram saber junto dos protagonistas? Junto da IGAL? Do Ministério Público? Não é assunto que lhes mereça atenção? Ficam satisfeitos com a versão oficial que transmitem?

"Laboratório de jornalismo"? De "jornalismo"? - Para redacções de fait-divers não chegou a escola primária?

Diz esta semana o Paulouro, uma das poucas excepções, embora se preocupe mais com a actualidade nacional que com a local (ele lá saberá porquê...):

“A viagem a Praga é a arrepiante expressão de um novo género de actuação política e a cartografia de um jornalismo feito de frivolidades, desprovido do magnífico empenho em desvendar o outro lado das coisas”.

Cada um sabe onde lhe dói.

Anónimo disse...

G*
Não vale a pena discutir contigo, pois insistes em confundir trabalhos práticos de 2/3 horas com aquilo que se faz (ou devia fazer) nas redacções. É como comparares os exercícios feitos pelos alunos de arquitectura com um projecto, o coordenado apresentado no desfile de sexta-feira passada com uma colecção, ou a presença dos alunos de Medicina nos consultório do hospital com uma consulta.
O que dizes é verdade, mas deve ser dirigido a quem de direito. E já que o panorama actual fica tão aquém das tuas expectativas, porque não começas a escrever nos jornais? Estou convencido que ninguém te vai recusar um espaço.

Anónimo disse...

diz o anonimo das 17.13

"...porque não começas a escrever nos jornais?"

Mas tu achas que alguem lê os jornais?
Tem mais visibilidade este blog do que todos os jornais sa paroquia juntos!!!

G* disse...

Anónimo das 17:13,
O Grémio da Estrela* faz o que lhe compete (e apetece) no seu meio natural, a WWW. Que fazes tu, além de juízos de intenções?

Anónimo disse...

G*
Faço o mesmo que tu, mas fundamentadamente.

G* disse...

Presunção e água benta, tens qb, pá!