Muito se tem dito/escrito acerca deste documentário de Jorge pelicano, que evidencia um retrato profundo de abandono de Trás-os-Montes, em torno de uma linha férrea.
Uma coisa parece certa: a lamuria do interior ostracizado e do descaso colectivo não é mais do que o reflexo da incapacidade das populações para exercerem o controlo sobre o exercício na coisa pública. Não basta falar da tendência para a desinstitucionalização pública e das lógicas essencialmente casuísticas, que dissociam o território dos seus habitantes. É preciso que os poderes locais refutem estes mecanismos de imposição de investimentos artificiais, que tem agravado fortemente os factores de desertificação, sob pena de um dia, todo o interior ficar assim.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Parar para pensar
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2 comentários:
Estás mais uma vez enganado oh tecelao. Os poderes locais são coniventes com estes investimentos do poder central. Olha para o Pinto, com tanta aguinha na serra e ainda quer construir outra barrragem.
...e qual é a parte em que estou enganado?
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