domingo, 23 de maio de 2010

Nota breve

Em pouco tempo, ultrapassámos os 4500 aderentes na plataforma digital Covilhã.consciente/carpinteira. Hoje temos suspensos cerca de 300 pedidos de adesão e aumentámos substancialmente o numero de visitantes diários. Porém, mais do que as estatisticas, ou o numero de visitas, interessa-nos debater/pensar a cidade e a região.
Dito isto, comunicamos aos indigenas que, a partir d’agora só aceitaremos amigos no Facebook, que tenham vinculo afectivo ou de proximidade à Covilhã. Hoje, somos muito mais do que um grupo de amigos. Somos um espaço de reflexão e um contra-poder eficaz, que conflitua com multiplos interesses dominantes na sociedade covilhaneinse; porque temos opinião livre, sem dono, sem anunciantes, sem editores nem chefes de redacção. O Covilhã.consciente/carpinteira é um espaço plural para leitores atentos, numa cidade onde vegeta a anomia colectiva e iliteracia digital, pouco habituada à critica; aprisionada aos velhos métodos culturais analógicos, de regras de controle de identidade, onde muitos basbaques ainda continuam viciados em aquilatar o pedigree do indígena que se espraia em HTML puro. Outros ainda, pretendem definir a ética à maneira deles para que fiquemos sujeitos às boas intenções e à costumeira beatitude sem tacto nem decoro. Mas aqui não há meninos de coro com a bênção e a bondade da confraria oficial. Até já.

1 comentário:

G* disse...

Em boa hora, Carpinteira.

A voz sem dono e sem rosto, obriga a atender aos argumentos. Escapa à primária estratégia de fulanização com que amiúde se pretende afrontar quem pensa pela sua cabeça. Escapa à opacidade e à arbitrariedade com que a puritana defesa da "honra" é evocada para silenciar o direito à informação e à crítica, daqueles que pensam que a longevidade e sobrevivência política é um valor em si mesmo. Dos que se julgam iluminados pelo voto, obtido sabe-se lá a troco de quê.

Da nossa parte, no Grémio*, a República que queremos ajudar a edificar é a da liberdade, da igualdade, da justiça, da laicidade e da cidadania. Valores que pessoas adultas e autodeterminadas, alheias aos catecismos e atentas ao fogo fátuo da obscenidade que rodeia a coisa pública, costumam prezar.

Um brinde à liberdade de expressão!