Pra acabar de vez com a praxe

No seguimento das postas anteriores do carpinteira, e para quem, ingenuamente, quer desculpar a Covilhã (via UBI) do atrevimento praxista; só um cego não vê e assiste na rua a miúdos serem transformados em membros de um grupo de quadrúpedes, que rastejam frequentemente, olham o solo amiúde, põem-lhe os pés em cima das costas, berram-lhes ao ouvido como se fossem gado. Outros, porém, são coagidos a lamber pratos numa atitude ostensiva de simulacro sexual, como é o caso da imagem do vídeo, gravado num apartamento da Covilhã.
Por certo, isto deve ter algo de antropológico e até deve ser uma coisa muito boa que eu ainda não consegui detectar. Estou convencido, que grande parte destes gajos que promovem a praxe, como o próprio Rui Garcia, presidente falhado da AAUBI, estão desprovidos de valores, valores esses que deviam ser adquiridos no seio familiar e na escolinha, mas são-no cada vez menos e, principalmente, através da participação em movimentos associativos, sejam eles políticos, ambientalistas, humanistas, etc. Mas isto já sou eu, crente no pai natal.

De qualquer modo, e para não me afastar do essencial, outras preocupações podiam adquirir maior visibilidade nestes rituais de iniciação, como sejam, só para dar um exemplo: o abandono de muitos alunos do ensino superior por carências no apoio social. Mas não, a AAUBI e demais comparsas, estão mais preocupados com o lado lúdico da sua actividade, e digamos até, com o carreirismo/promoção de alguns dos seus membros, do que com os problemas reais dos estudantes. É isto, e não há volta a dar-lhe. Acabar com a praxe será no futuro a atitude mais sensata e um passo em frente, que a AAUBI vindoura deve dar, para que não fiquem resquícios de Garcias e quejandos.