quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Se isto não é humilhação é o quê, caralho?



Alguem me perguntou num comentário d'outro blogue, por que razão estou sempre contra as praxes. Simples: estou contra as praxes porque elas reproduzem, no seu modus faciendi, uma sociedade punitiva, repressora e hierárquica, amplificando cada um destes defeitos.
Por outro lado, as Universidades, enquanto instituições de saber, nada fazem para receber e integrar os seus novos alunos, deixando-os entregues ao livre arbítrio de uma escumalha ignorante. Idiotas aos berros a tentar estabelecer relações de superioridade através da imposição do medo e de regras fascizantes. Mas ainda mais grave, é que estes energúmenos gozam de total impunidade, podendo, sujar, bater, insultar, sem que a policia os meta dentro. A praxe é, de facto, na grande maioria das vezes, um caso de policia.

15 comentários:

Anónimo disse...

Será a cabra cega um caso de polícia?!?!? Será que os meninos que fogem da "cabra" deviam ser presos.
Acusados, hipoteticamente, de falta de auxílio (a cabra cega pode cair e ferir os joelhos e até sujar a roupa)?!?!

Ok estou a simplificar as coisas e, ATENÇÂO, não estou contra o posicionamento do autor do post. É completamente válido na medida que a praxe não tem regras universais. I.e., até onde vai a praxe?! Qual o limite entre a brincadeira e o crime?!

Eu acho que a praxe não é o "horribilis" que aqui se tenta demonstrar. Não tenho essa ideia e adorei ser praxado. Assim como gostei de praxar. E do pessoal que praxei, e alguns que devido às praxes se tornaram grandes amigos, tenho o melhor feedback.

Eu apoio a praxe, condeno o crime.

Anónimo disse...

E neste caso, onde está a AAUBI? À procura dos arrendamentos "clandestinos" de certeza.

manufactura disse...

...na minha universidade no porto, outros os tempos, a praxe era mais soft, mesmo liderada pelo mesmo espirito aqui tão bem descrito... a dita praxe já era é tão oficial e oficializada que, quando eu manifestei a minha vontade de não participar em determinadas brincadeiras, pediram-me para assinar um documento do tipo "objectora de consciência da praxe"... a minha resposta também foi: "assino mas é um caralho que vos foda!!!"(adaptação da expressão do queiroz em tripeiro) ... mas a maioria da caloirada gosta e gosta muito:) :) :)

carpinteira disse...

anónimo da 01:17,

O teu argumentário em favor da praxe, para alem de pueril é facilmente desmontável
Repara: não me interessa discutir o teu gosto pela praxe ou a tua satisfação por teres sido integrado desta ou daquela maneira,seguramente, de olhos vendados como o jogo que apregoas. É lá contigo, o gostares de ser submisso ou até sodomizado, dar e acatar ordens, grunhir e poder manter esta tradição idiota. Aliás a praxe é um tema que nunca vai gerar consenso. A mim, Importa-me denunciá-la como pratica de refinada tortura psicológica, onde um rebanho de putos são desprovidos de voz activa durante um periodo importante da sua vida académica, tornando-se numa classe servil e abusada.
Preocupa-me, por outro lado, que as praxes surjam hoje no meios universitários como as principais bandeiras do movimento associativo da actualidade, (era outra história, lá irei se for caso disso).

Rui Garcia disse...

A AAUBI esta atenta não só aos arrendamentos como também a muitas outras coisas entre elas à praxe, a AAUBI apoia e colabora com o órgão próprio de praxe o Forum Veteranum, que é responsável pela praxe, devo no entanto que estas praxes não são da Covilhã, não que cá também não se faça este tipo de praxe, no primeiro video é o baptismo, que apenas difere do baptismo católico na farinha e na livre escolha de quem é baptizado, pois a agua é fria na mesma, e falamos de seres humanos em tenra idade, bom sempre podemos por vídeos de baptizados e dizer que é uma barbaridade e chamar nomes aos pais, padre e convidados, a praxe de cariz sexual como a do pudim, nesta academia já foram punidos praxistas por praxes idênticas, num video colocado e esse sim na Covilhã nomeadamente na parada em que alguns intervenientes neste momento fazem parte de melicias e os restantes são praxistas, ouve-se inclusivamente o famoso comentário "não há contacto físico" e existe uma preocupação de escolher os caloiros para participarem nestas praxes.
Mas porque não falar dos praxistas que pagam do próprio bolso, pizzas ás 2h da manhã para matar a fome aos caloiros, ou dizer que antes das praxes de milicias, os caloiros são aconselhados a ligar aos pais para dizerem que estão em praxe e vão chegar tarde, e falar que todos os caloiros quando termina a praxe de milicia os que quiserem ficar com os praxistas ficam e os que querem ir para casa vão, mas sempre acompanhados por veteranos até casa, ou que os caloiros que são dos arredores da Covilhã são dispensados mais cedo, já se chegou a pagar taxis para os levar a casa, etc etc, mas acho que apenas estou a dar explicações a pessoas que nunca souberam nem nunca saberão o que é praxe ou apenas o que é união de cursos

carpinteira disse...

Caro Rui Garcia,
O exercicio da praxe nao se confina a um espaço concreto e num tempo determinado, o facto dos videos não serem da Covilha não desculpa o devaneio. A benemérita compra de pizzas e acompanhmento dos mais fracos a casa pelos veteranos é d’ir às lágrimas. Só podes estar a mangar comigo. Bom, podiamos ficar aqui a esgrimir argumentos ad eternum a favor ou contra as praxes e, provavelmente, nunca chegariamos a acordo. Mas acho absolutamente extarordinario, que tu, um ex presidente da AAUBI, em vez de se empenhar na triagem destas nulidades mentais, aposte na continuidade do folclore praxista, cujo sentimento grupal que incute é o da bovinidade e em fazer hurras a Baco. Veja-se o espectaculo degradante pelas ruas da Covilhã até altas horas da noite.

Mas como já o disse e repito, não me interessam casos particulares, onde predominem as boas as más praxes na recepção aos caloiros. Em todas estas práticas, onde tu vislumbras a “união de cursos”, eu observo um procedimento medieval fundado numa estrutura hiper-hierarquizada, em que uma turba de chamados veteranos, se acha no direito de infligir regras absurdas com base em maus tratos á caloirada; basta olhar com atenção para os dois videos. Pouco importa se é na covilhã ou em Cebolais (com o agravo destes futuros drs, reproduzirem no futuro estes comportamentos idiotas).
Mas se tu achas normal que a única forma de um individuo ser socialmente aceite numa universidade ou num politecnico, seja entregar-se ao desejo de uma corja e à humilhação, então estamos entendidos.

Cumprimentos.

Oi? disse...

Deixem de ser mentalidades tacanhas e mesquinhas. A praxe é um dos momentos mais importantes na vida dum universitário. É a partir desse ritual que se começa a desenrolar a natural integração na vida académica.

Como em tudo, há quem se sirva da praxe para cometer excessos. Não é o que vejo nos vídeos que aqui foram publicados, onde estão ilustrados exemplos de praxes que me foram feitas e que não têm o mínimo de maldade por detrás.

EU DIGO "SIM" À PRAXE"!!! DEIXEM DE SER CARETAS TACANHOS!!

Ass.: Ex-aluno da UBI

Anónimo disse...

Ó carpinteira estás a perder tempo com esta gente, que vive o ano todo a pensar nesta festa. Não lhes destruas as espectativas nem
desperdices minições em fardos de palha

Anónimo disse...

Imagens deprimentes, de gente deprimente.
Os comentários ridículos de gente ridícula.
A tacanhês abjecta dos tacanhos...

Se ainda houvesse algo de inteligente, algo que marcasse de forma agradável a recepção... agora, a humilhação...

Anónimo disse...

Este Rui Garcia deve andar na UBI para praxar e não estudar. Quantos anos de idade tens oh cromo? 30 e poucos, idade mais do que suficiente para teres feito não um mas dois cursos não fosse a mamã a pagar a tua incompetência. Olha,conheces o chato dos contemporâneos? Faz alguma coisa de útil para a sociedade, trabalha que tens bom corpo. Uma ultima observação; pela tua escrita deves estar em ou ciências da comunicação ou em linguas. Melhor do que tu a escrever só o Jorge Jesus.

Anónimo disse...

A tropa devia ser proibida... pela violência física e psicológica! MAs sobretudo pela humilhação a que os recrutas estão sujeitos. O jogo da cabra cega (lol gostei desta) também devia ser proibido às criancinhas. Deviam ser proibido o stress diário e a humilhação a que os trabalhadores estão sujeitos. E mais... a culpa disto tudo... sabem de quem é?!?! Do Carlos Pinto!

carpinteira disse...

anonimo das 14.13,
recuperei o teu comentário idiota da caixa de spam, porque ele contem o nome do Vate, que por acaso, até tem andado esquecido por aqui.
Do que tu me foste lembrar! Fica para um proximo post

Gamito disse...

Ó Garcia... tu nem escrever sabes...és burro que nem um calhau e consegues ser mais estúpido que uma pedra. Senta mas é o cú na cadeirinha do teu emprego e faz pela vida, em vez de andares por ai armado em adolescente retardado e a chular quem paga propinas para te sustentar... miserável!!

Anónimo disse...

Recuperaste o meu comentário... mas não publicaste aquele em que eu dizia que o comentário está ao nível do blogue...

farto de ler estas merdas disse...

Porra do rapaz que pisca o olho, diz tantas verdades no blog, e estraga o serviço que presta, deixando que o tema da praxe lhe provoque uma diarreia mental de proporções épicas.

Tudo serve para mandar a praxe abaixo, nem que seja uma praxe que façam na china, tudo serve de exemplo para o que se faz no nosso galinheiro.

Ja paraste para pensar que nem todos praxam da mesma maneira? Ja pensaste que a merda de exemplos que das, são uma minoria ridícula que não se aplica a UBI?

Depois de virar algumas paginas do blog, vejo bastantes tacadas, que reflectem um pouco de tudo o que vai mal no nosso galinheiro, mas esta merda de posts anti-praxe, estragam o quadro todo. Se queres falar da praxe, se justo, investiga o bom da praxe da UBI e coloca aqui.Depois terás legitimidade para falar como quiseres.