Gang ataca universitários na Guarda

Não quero desfiar aqui jurisprudencia sobre um assunto que não domino para não correr o risco de simplificações abusivas. Parece, no entanto certo, que estes actos violentos sobre estudantes e outros residentes na Guarda, tem por pano de fundo um gang de putos associados ao hip-hop, cuja mensagem qualitativa pode ser ouvida neste vídeo. Não me venham com a tanga sociológica de que estes energúmenos, (narradores urbanos) vivem na incerteza em relação ao tempo presente e muito especialmente ao futuro, ou que este comportamento desviante é uma marca juvenil da contemporaneidade e tal… Alguém já se interrogou por que é que um gang desta natureza surge numa cidade tacanha como a Guarda?
A verdade e que este género de movimento, se assim se lhe pode chamar, não se limita a produzir “musicas” enquanto forma de contestação social e política. A agressividade, convive com eles no dia-a-dia em todo o seu esplendor. Basta para isso, um exame atento a este vídeo da tropa 6300 e facilmente se detecta, que a força das ideias e das palavras são substituídas pela violência gratuita. Diria mais: a letra não se limita apenas ao relato descritivo ou às próprias experiências quotidianas; assim como a ameaça física e a agressão verbal não são traduzidas em formas simbólicas. Não, elas impelem à desordem e à violência num local real, (a Guarda) contra pessoas concretas, (os seus habitantes e os estudantes universitários).
Como é que tudo isso, depois, se reproduz de modo tão eficaz nas ruas da cidade mais alta?
Perguntem ao sô governador e demais entidades de segurança.