sexta-feira, 8 de outubro de 2010
A praxe não magoa?
Um caloiro da Universidade de Évora terá ficado gravemente ferido na sequência de abusos nas praxes. É mais um exemplo, a adicionar a uma prática violenta, que há muito devia ser ilegalizada.
Mas regressando ao condominio covilhaneinse, registamos com euforia, a ideia genial do promotor de praxes, Rui Garcia, que quer aproveitar a presença do sô Presidente da República, no próximo 20 de Outubro, para lhe mostrar a não menos degradante Latada da UBI. Deveria ser um espectáculo memorável para o sô presidente; presenciar ao lado da sua maria e do sô pinto, as infindáveis bebedeiras: hordas de 'universitários' a vomitarem berros e a serem introduzidos nas ambulâncias do INEM em coma alcoolico. Ele há gajos que não as medem. hehehe
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16 comentários:
Foda-se isto não é praxe... isto é estupidez ambulante de animais que só por terem umas quantas usam e abusam de um "poder" que julgam que têm...
São estes inconsequentes de merda que dão mau nome à praxe e fazem com que, justificadamente, pessoas como o Carpinteira achem a praxe uma espécie de tortura!!!
No entanto, seria boa fazerem reportagens da verdadeira praxe onde os alunos se divertem. Posso ser ingénuo... mas creio que ainda é a maioria dos casos.
Sublinho... Esta merda não é praxe...
Anónimo que já anteriormente defendeu as praxes, ex-caloiro praxado, ex-praxante... actual saudoso de voltar a ser caloiro de quem me praxou!
Anónimo das 14.07
A tua indignação faz todo o sentido.
O que faz falta é fazer reportagens á séria, preparar praxes elegantes simpáticas, integradoras e só depois chamar a imprensa para fazer uma reportagem séria e devidamente preparada.
Isto de falarem das entradas nas urgências é um faz de conta …isto não interessa nada e até faz com que tipos como o carpinteira tenham razão.
A tua praxe só poderia mesmo ser de um livro da Alice no país das maravilhas, nem vale a pena denunciar estes casos, ser conivente em nome de uma tradição só ajuda…terás razão?
Tu aí do piscar de olho,
ou és burro ou queres distorcer o que eu disse. Não vejo outra hipótese. Seja como for estás perdoado em nome do Senhor! lool
"No entanto, seria bom fazerem reportagens da verdadeira praxe onde os alunos se divertem. Posso ser ingénuo... mas creio que ainda é a maioria dos casos."
Condeno absolutamente o crime camuflado de praxe. Estas reportagens fazem abrir olhos e alertar as pessoas para um problema que alguns criam. São necessárias e eu nunca disse que elas não deviam existir.
No entanto, isto não é praxe. E é preciso mostrar o que realmente é praxe... Porque tu (vocês) acham que a praxe não pode ser uma coisa boa! Há milhares de pessoas que acham que sim, e é preciso mostrar o que é que essas pessoas que foram praxadas fizeram (ou lhes fizeram) para que gostassem da praxe. Mostrar o verdadeiro lado de integração e brincadeira que é a praxe.
Não basta mostrar o que está mal... é preciso mostrar o que é bem feito para que os bons exemplos possam ser reproduzidos.
Podeis achar que a praxe não tem aspectos positivos, estais no vosso direito. Mas, quiçá, achais isso porque nunca assistiram a uma verdadeira praxe! Eu mais que acreditar que ela existe... eu sei que ela existe! Eu adorei a minha praxe, e os meus AMIGOS, que foram praxados por mim, também gostaram e recordam com saudosismo.
Além do mais, serviu a praxe para que eu os pudesse apoiar qd mais necessitaram. Nomeadamente com idas ao hospital quando foi necessário.
E não foi por causa de sangue no álcool. lool :D
Deixa lá ver se eu entendo este gajo das 16.25.
Quer dizer, a Praxe para este gajo não existe como conceito, é ele que determina o que é praxe e se é boa ou má. Eheheheeh Um néscio.
Ò Covilhã consciente, eu se fosse a ti não desperdiçava munições neste tortulho.
Oferece-lhe, antes um dildo.
Faço um apelo aos anónimos para que tenham alguma contenção na verve. É possivel debater respeitando o contraditório.
Caso contrario, obrigam-me a não publicar mais comentários para este post.
Acho que o sr. Rui Garcia deve andar com as ideias baralhadas... o trabalho dele não o cansa, por isso decide ter ideias estúpidas e convidar o Presidente da República a assistir a Latada... Esse senhor não acha que devia justificar o ordenado que ganha e trabalhar como muita gente faz? E depois ainda vem dizer para a comunicação social que por causa da AAUBI e das tretas onde anda metido não avança profissionalmente... Desculpas! Ele não progride porque pura e simplesmente não cumpre com as obrigações laborais e nem sequer tem inteligência para conseguir acabar o curso... Depois dá a desculpa que anda a defender os interesses dos alunos. ALUNO SOU EU e esse senhor não defende coisíssima nenhuma os meus interesses...
"Isto de falarem das entradas nas urgências é um faz de conta …isto não interessa nada [...]"
Falamos da vida de um rapaz que, possivelmente, terá de ser submetido a uma intervenção cirúrgica (paga por quem?) e que poderá ficar com a audição prejudicada para o resto da vida...
Mas isso "não interessa nada"!
Fora este "desinteresse" infeliz, temos de dar razão a ambas as partes:
- as praxes são um bom instrumento de integração (na sua maioria);
- há grandes abusos e atrocidades em nome das praxes.
anonimo,
temo que não tenhas entendido o registo irónico no comenário do covilhã consciente.Mas pronto.
Se realmente essa abécula chamada Rui Garcia fez esse convite é porque deve estar delirante. Só o facto de ele imaginar a possibilidade é aberrante.
Quanto a praxe: a praxe não serve para integrar absolutamente ninguém, desculpem-me lá, mas se os senhores protótipos de doutores e engenheiros só conseguem socializar com os caloiros através da praxe, então são uma cambada de anormais e mal empregue o dinheiro que os paizinhos gastam com eles, que os mandem mas é trabalhar.
"desculpem-me lá, mas se os senhores protótipos de doutores e engenheiros só conseguem socializar com os caloiros através da praxe, então são uma cambada de anormais e mal empregue o dinheiro que os paizinhos gastam com eles, que os mandem mas é trabalhar."
Acha que a socialização de caloiros com estudantes com mais matriculas só acontece através das praxes?!?!? As praxes terminam dentro de duas semanas... depois termina a socialização!?!??! O seu comentário é absurdo...
Quase tão absurdo como por cotonetes nos ouvidos de um caloiro e manda-lo rebolar. É o "reboletion", meus amigos!
Agora a Latada também é um espectáculo degradante e repudiável...
Ó Carpinteira... GET A LIFE!!!
Pelo que diz o anónimo das 14:07 e das 16:25, há uma "verdadeira praxe" que não é o que aqui se costuma comentar. Qualquer coisa que pelos vistos é muito boa, mas que é rara, poucos conhecem, e daí que seja necessário dar a conhecer, até mesmo aqui, no Carpinteira.
O que todos conhecem, o que todos vêm e ouvem, isso que aqui costuma ser comentado, isso não é praxe, não! Isso é humilhação dos novos alunos, isso é um ritual fascizante, isso é até crime, em certos casos mais extremos! Mas praxe?! Nem pensar!
A praxe, a "Verdadeira Praxe", é outra coisa! O que possa ser, não sei. Mas o dito anónimo sabe, e diz que é muito bom. OK. Mas.... Mmmmm... Mais alguém faz alguma ideia do que ele está a falar?
O anónimo das 15:49:
Concordo com o que disse, pois frisou o que eu já tinha dito, e respondo à sua pergunta: Sim, há milhares de estudantes e ex-estudantes que sabem daquilo que falo.
Possivelmente nunca teve a oportunidade de conhecer "a" praxe. Ouve falar nos blogues e na tv desta "praxe" (perdoem-me mas custa-me chamar praxe a isso), que não é mais que um crime. Mas o facto de não conhecer "a" praxe não significa que ela não exista. Você anda à procura nos lugares errados. De certo que não é neste blogue que a vai encontrar.
Há alguns anos que deixei a universidade, mas estou certo que "a" Praxe ainda se pratica na UBI. :) Mas isso não é notícia, não foge ao normal. Só é notícia os outros casos... os de crime! Mas já me chamaram a atenção neste blogue que eu não posso pedir para fazerem reportagens sobre "a" praxe... e segundo alguns comentadores, o simples facto de eu mencionar que os media deviam mostrar o que é bem feito é estar a negar que existem abusos! Nada é mais falso. Os abusos existem e têm de ser punidos.
Estou certo que vão criticar este meu comentário (desabafo), dizendo que "a" praxe é como Deus, ninguém vê mas dizem que ela existe. hehehe Responderei já, para poupar tempo! Eu sei onde ela esteve e sei que existe, simplesmente porque a vivi. Como eu há milhares, de certo com vontade de dar o seu testemunho.
Alguns já passaram neste blogue, mas as suas palavras são sempre analisadas sobre um rigor técnico de quem simplesmente não quer ouvir o que se diz.
Resumindo: Há Praxe e há crime. Duas coisas diferentes que não se podem comparar. Há abusos e abusadores? SEM DùVIDA. Devem ser castigados? ABSOLUTAMENTE.
Anónimo que conhece a verdadeira praxe, eu sou aquele que não a conhece.
A coisa que eu conheço e que o anónimo diz que não é praxe não a conheço apenas daqui do Carpinteira. Por razões profissionais, eu frequento a UBI. O que vejo, não sendo crime, enoja-me. Vejo a boçalidade mais bárbara e ignorante elevada à categoria de qualidade a cultivar. Ouço os praxistas vociferarem como cabos de infantaria com a quarta classe incompleta. Não é crime, não. Mas é nojento, é uma foleirice atrasada, pindérica, inculta, e que claramente não entusiasma ninguém a não ser quem precisa desses momentos para se sentir importante. E vejo os caloiros a fazerem coisas que claramente preferiam não estar a fazer. É crime? Não. Mas é uma vergonha, que uns fulanos exerçam uma autoridade arbitrária e ilegítima sobre cidadãos de pleno direito, contra a vontade destes. E agora vai-me dizer que não é contra a sua vontade. Mas sabe tão bem como eu que isso é uma treta e que só pessoas muito seguras de si conseguem impôr a sua vontade nestas circunstâncias. Para os outros é aguentar, que é o menos mau.
E digo-lhe mais. Pelas mesmas razões profissionais a que me referi há pouco, tenho passado temporadas em universidades de diversos países e em mais nenhum encontro esta vil e pobre tristeza que é a praxe que se vê e se ouve nesta altura do ano nas universidades portuguesas.
Mas,olhe, já que as brincadeiras da praxe são tão boas, tão divertidas, tão integradoras, porque é que não as invertem, como outro anónimo propôs há dias? Porque é que não põem os caloiros a gritar aos veteranos, a mandá-los andar de mãos dadas, a pintarem-lhes a cara, a obrigá-los a formar em linha e a ouvirem o que a todos (mas imagino que não a si) parecem gritos e insultos? Não me diga que nessa sua "verdadeira praxe" se considera que as virtudes integradoras do grito, do insulto e da ordem arbitrária só se fazem sentir quando o grito, o insulto e a ordem são dirigidos do veterano para o novo aluno! Se assim é, a sua verdadeira praxe é muito parecida com as outras todas, a que todos estamos acostumados. Quer explicar-nos melhor estas nuances entre o que é praxe e o que não é?
Acho engraçado os comentarios extremistas anti praxe. Quem toma o partido da praxe, reconhece os defeitos que tem, culpa de algumas individualidades, que nao podem ser generalizadas, mas quem é contra nao reconhece nem ve nada, sao apenas pessoas que tiveram falta de alguma coisa na vida, ou passaram por alguma experiencia menos boa.No entanto deviam ter um pouco mais de respeito por quem da bom nome a praxe, e nao escrever anormalidades tao grotescas como as que estao no post das 23:34, e o "presidente" do blog achou por bem colocar na vitrine do blog, mostrando a sua parcialidade no tema, e envergonhando aqueles que praxam bem.
Quanto ao Sr. Garcia, esse nao defende de facto porra nenhuma como ja ai disseram. Quem esta ao corrente das barbaridades que saem da reitoria e sofre com elas, tem a perfeita consciencia que nao ha ninguem a defender os estudantes. O Sr.Reitor manda, e a AE abre as pernas.
Anormalidades grotescas?! Faltas de respeito?! Onde? Quando falei da "vil tristeza"? Ou da "boçalidade elevada a qualidade a cultivar"? cvl,por vezes inconsciente, do que está a falar ao certo? Pode ser mais específico?
E quanto ao que eventualmente faltará na minha vida, suspeito que a sua não terá nem extensão nem conteúdo os suficientes para o aferir. Por isso mesmo, sugiro que se deixe destes teatrinhos manhosos em que se recriam as hierarquiazinhas medíocres que fazem da vida, tantas vezes, uma soda, e em vez disso, que se faça a ela, à Vida. Carpe Diem! (Ou seja, à americana: get a life!)
Anónimo das 23:34
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