segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O hallow quê?


No princípio vieram os celtas, armados em parvos, a celebrar o Halloween como preparação para o Inverno, que convidava a depurar o mal e outras tretas congéneres. Os sacerdotes druidas acreditavam que nesta noite, em particular, os espíritos dos mortos regressavam aos seus antigos lugares para visitar os vivos. Em todas estas representações, ritos, recordações, vive um desejo inconsciente e pagão de exorcizar o medo e a morte. Mas o mito antigo do regresso dos mortos, converteu-se hoje em fantasmas e dráculas com efeitos especiais dos filmes de terror, d’onde saem caveiras, disfarces sangrentos, numa espécie de humor macabro que a cultura ianque popularizou entre as nossas criancinhas. Uma abominável tradição pagã, mais perigosa do que a interpretação literal que Saramago fez da Bíblia, pois esta praga celta é propagada inconscientemente pelos putos de todos os condomínios da tuga pátria, perante a complacência da santa madre Igreja de Ratzinger. Está na hora da Santa Sé mais a sua maldita incontinência verbal vir a público travar a expansão e advertir para os perigos nefastos do Halloween, que não é propriamente, uma festa decente, ao incorporar um fundo de ocultismo, (não confundir com face oculta, robalos e o catano...) convertido num culto satânico disfarçado de festa infantil. Mas pior ainda, a celebração celta começa a ameaçar perigosamente a sobrevivência das festas católicas de Todos os Santos. Prá fogueira.
Iudex ergo cum censebit,
Quidquid latet apparebit:
Nil inultum remanebit

1 comentário:

Anónimo disse...

Agora já ai andam os putos a imitar o que vem nos filmes dos states.

Mas que é esta merda? Para mim o haloween era mais uma festa na companhia e por norma bem gira, agora tenho putos a fo=#rem-me o juízo, e ainda me cagam a porta se não tenho açucares para lhes dar?

Tomem juízo pais do condomínio!