Propriedade privada? Qual foi a parte que Marx não explicou?
Heheheheheh
6 comentários:
Anónimo
disse...
No entanto Marx defendeu que nem todos os individuos tem a sua liberdade reprimida pela existência de propriedade privada. Nem sempre a exploração dos indivíduos os obriga a oferecer serviços a outros para obter o seu sustento.
Grande confusão vai por essa cabeiça. De que cartilha filosófica política extraíste tão falaciosos pensameintos? E em que parte do marxismo o Karl expressou tal dislate ? Bom, mas pra que não partas daqui desiludido e ao contrário do que escreves, posso garantir-te que a propriedade privada bem como a sua garantia, formam o ponto de partida de qualquer sistema liberal, capitalista se quiseres. Segundo o pensamento marxista,claro Trata-se obviameinte de um conflito entre a apropriação e expropriação, que conduz às tais diferenças sociais e politicas entre as classes. Ele contesta precisamente a produção como alvo da apropriação por parte de um determinado grupo social distinto daquele que produz. E olha que isto não oferece assim grande dificuldade de entendimeinto Ou seja, para Marx a propriedade privada, ou modo de aceder a ela, consagra, objectivameinte, a fonte das diferenças sociais. Não sou eu que digo e nem sobre isso faço qualquer juízo valorativo ou outro. È Marx quem o defende. Por outras palavras: segundo o pensamento marxista, os indivíduos, (todos os individuos?) contrariamente ao que referes no teu comentário, não são livres no capitalismo, eles estão submetidos à propriedade privada e ao modo de organização social económico que dela decorrem. Por isso, estão reprimidos pela propriedade privada. È uma noção básica para quem tenha um leve sopro do Karl Bom, acho que isto já deve ser muita areia para ti.
Agora vou andando para ver se ainda apanho o Malato.
...marx vivia uma vida bastante aburguesada...pelo menos em determinadas épocas:):)... nunca foi "operário", nem conheceu o campesinato "miserável":) :)e disfrutou bem das "oportunidades" que o "capitalismo" lhe ofereceu:):)
Quase todos os grandes pensadores, humanistas, socialistas, tiveram na sua matriz a burguesia. Não me parece que essa seja a questão fundamental. Repara que, apesar da génese burguesa, havia elementos, que quanto a mim eram centrais no pensamento marxista, como sejam: a preocupação sobre o destino do homem dentro de uma sociedade moderna, capitalista que o explorava. É deste ponto de vista que Marx analisa a sociedade. Mas acima de tudo, ele procurou entendê-la no sentido de a transformar, criando as condições para uma nova ordem social. Isto quer dizer que, mesmo admitindo a sua origem burguesa como referes no teu comentário, Marx pretendeu captar a realidade como ela é, ao mesmo tempo que colocou no seu horizonte a possibilidade de como ela deveria ser. Penso que é nesta perspectiva que devemos analisar o pensamento marxista, mais do que no pecadilho da sua origem ou prática burguesa. É precisamente na “fé” ou na capacidade se quiseres, em formular uma utopia, um fio condutor, que pudesse dar conta da sociedade do futuro. que Marx vislumbrou a superação da sociedade burguesa em que vivia No fundo, ele almejava a construção de uma nova sociedade, no qual o homem se reencontrasse consigo mesmo. Agora, se tudo isto, entra no domínio da utopia e no juízo de valores, já é outra estória
6 comentários:
No entanto Marx defendeu que nem todos os individuos tem a sua liberdade reprimida pela existência de propriedade privada.
Nem sempre a exploração dos indivíduos os obriga a oferecer serviços a outros para obter o seu sustento.
anonimo,
Grande confusão vai por essa cabeiça. De que cartilha filosófica política extraíste tão falaciosos pensameintos? E em que parte do marxismo o Karl expressou tal dislate ?
Bom, mas pra que não partas daqui desiludido e ao contrário do que escreves, posso garantir-te que a propriedade privada bem como a sua garantia, formam o ponto de partida de qualquer sistema liberal, capitalista se quiseres. Segundo o pensamento marxista,claro Trata-se obviameinte de um conflito entre a apropriação e expropriação, que conduz às tais diferenças sociais e politicas entre as classes. Ele contesta precisamente a produção como alvo da apropriação por parte de um determinado grupo social distinto daquele que produz. E olha que isto não oferece assim grande dificuldade de entendimeinto
Ou seja, para Marx a propriedade privada, ou modo de aceder a ela, consagra, objectivameinte, a fonte das diferenças sociais. Não sou eu que digo e nem sobre isso faço qualquer juízo valorativo ou outro. È Marx quem o defende. Por outras palavras: segundo o pensamento marxista, os indivíduos, (todos os individuos?) contrariamente ao que referes no teu comentário, não são livres no capitalismo, eles estão submetidos à propriedade privada e ao modo de organização social económico que dela decorrem. Por isso, estão reprimidos pela propriedade privada. È uma noção básica para quem tenha um leve sopro do Karl
Bom, acho que isto já deve ser muita areia para ti.
Agora vou andando para ver se ainda apanho o Malato.
... muito bem tecelão:) a marx o que é de marx:):):)...mas que o PCP seja um partido marxista isso eu já duvido...
Há até quem assegure que nem o Marx era marxista. Quanto ao PCP não comento.
...marx vivia uma vida bastante aburguesada...pelo menos em determinadas épocas:):)... nunca foi "operário", nem conheceu o campesinato "miserável":) :)e disfrutou bem das "oportunidades" que o "capitalismo" lhe ofereceu:):)
Quase todos os grandes pensadores, humanistas, socialistas, tiveram na sua matriz a burguesia. Não me parece que essa seja a questão fundamental. Repara que, apesar da
génese burguesa, havia elementos, que quanto a mim eram centrais no pensamento marxista, como sejam: a preocupação sobre o destino do homem dentro de uma sociedade moderna, capitalista que o explorava.
É deste ponto de vista que Marx analisa a sociedade. Mas acima de tudo, ele procurou entendê-la no sentido de a transformar, criando as condições para uma nova ordem social. Isto quer dizer que, mesmo admitindo a sua origem burguesa como referes no teu comentário, Marx pretendeu captar a realidade como ela é, ao mesmo tempo que colocou no seu horizonte a possibilidade de como ela deveria ser.
Penso que é nesta perspectiva que devemos analisar o pensamento marxista, mais do que no pecadilho da sua origem ou prática burguesa. É precisamente na “fé” ou na capacidade se quiseres, em formular uma utopia, um fio condutor, que pudesse dar conta da sociedade do futuro. que Marx vislumbrou a superação da sociedade burguesa em que vivia
No fundo, ele almejava a construção de uma nova sociedade, no qual o homem se reencontrasse consigo mesmo. Agora, se tudo isto, entra no domínio da utopia e no juízo de valores, já é outra estória
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