domingo, 10 de abril de 2011

Nobre desilusão


O circo já começou. Fernando Nobre é o escolhido, ou melhor, a segunda ou terceira escolha do PSD. Uma vergonha. Mas triste, mesmo triste, foi eu ter chegado quase a acreditar durante as presidenciais, que este homem constituía uma nova esperança de cidadania livre, contra a tese do esgotamento da democracia nos partidos. Puro engano. É tudo a mesma merda.

13 comentários:

Anónimo disse...

Mai nada!!! Comem todos da mesma malga...

manufactura disse...

...o nobre já está mexido:) ...

Anónimo disse...

Santa ingenuidade, pensar que os apoios e o dinheiro que o Nobre e outros ditos independentes e anti-partidários têm é maná caído do céu.
o anti-partidarismo é uma linha ideológica fascista que é preciso combater! com toda a nossa força!

carpinteira disse...

anonimo,
não careço fazer uma analise historica muito profunda para chegar à triste conclusão, que grande parte dos fascismos instituidos por esse mundo fora, tiveram na sua essencia os partidos politicos.
Não brinques comigo. Ou melhor, não brinques com coisas sérias

Anónimo disse...

Não fica bem nem a uns, nem a outros.
É a política dos negócios, vale tudo para adquirir quotas. Diz-me quanto vales, direi quanto pago.
Ficamos a saber que 10% de votos dá a presidência da AR.
Não percebem que os mercados penalizam as aldrabices.
FN hipotecou a sua imagem e da organização que representa, perde mais do que ganha. Não é confiável, não é credivel, diz-se que esta gente são os vendidos.

Anónimo disse...

Faltou apenas dizer que cheira a afronta a Cavaco, que poderá reagir vetando a inclusão da Floribela nas listas do PSD.

Anónimo disse...

A verdade é que os partidos fascistas sempre edificaram a sua força na fraca participação dos cidadãos na actividade cívica e política. O descrédito da democracia e a desvalorização dos partidos antecederam sempre ao ascenso dos partidos fascistas.Esta é a verdade histórica. No actual sistema, não há democracia sem partidos.

Anónimo disse...

Os independentes que aparecem neste país são tão maus que nem para militantes desses partidozecos servem! Sinto-me traído e enganado.
Era apenas um taxista que queria qualquer coisa..TRISTE!!!!

manufactura disse...

...o país anda a ficar perigoso... o sócrates teve uma unanimidade que nem o papa teve, esta do alegre e do nobre... tudo ao mesmo tempo, são autênticas injecções letais... só falta o BE ir buscar o anedótico medina carreira...

Pedro Paraíso disse...

Quantas caras tem este homem?Quer é tacho, tal como tantos que por aí há!País de garotos,corruptos,hipócritas!

carpinteira disse...

Anónimo das 23:33,
Observo com alguma bonomia a defesa inrtransigente que fazes da partidarite, mas convem lembrar-te, que em democracia o voto é sempre uma escolha entre alternativas, que não obrigam o eleitorado - seja ele de esquerda ou de direita -, a rever-se no sistema partidário vigente. Reduzes o regime democrático a uma formula simplificada que assenta apenas na democracia com os seus representantes eleitos, os seus partidos, as suas virtudes, os seus defeitos e os seus males maiores e menores. Esta bem visto, mas parece-me pouco. Não subestimes os movimentos cívicos que começam a emergir na sociedade portuguesa. Nada impede os portugueses de romperem com o atavismo reinante, preso a estruturas partidárias esclerosadas, que não resolveram nem resolvem os problemas das pessoas, ou melhor, que deixaram de existir para resolver os problemas das pessoas. Depois falas de verdades historicas como se elas fossem definitivas. A verdade, porém, é que começa a existir cada vez mais um cansaço nas pessoas, que as afasta do monolitismo partidário. Não será por acaso que a abstenção ronda os 50 por cento em cada acto eleitoral. Se isto não é revelador de descrença no sistema político/partidário que conduz à desistência e ao descrédito da própria representatividade eleitoral dos partidos políticos, então o que será? E não se corre tambem o risco de perda da democracia provocada justamente pelo anquilosamento actual dos partidos?
O problema é que, ao contrario do que escreves, são os próprios partidos que põem causa a sua sobrevivência através de uma pratica de funcionamento quase sempre refém do aparelhismo mais tosco e do genético manobrismo interno, afastando-os inexoravelmente do cidadão comum. Os partidos políticos são muito importantes em democracia, mas há mais vida para alem deles.

Anónimo disse...

Desta vez o meu voto não vai para esta figura...
Enganou-me.

Debuxo Urdaz disse...

Confirma-se a teoria da absorção aliada à do nivelamento por baixo..
sem querer questionar a independência do homem ou sopesar qualquer outro argumento justificativo da inclusão da figura em causa numa lista partidária - e logo candidato a um lugar que não depende de eleição directa - o certo é que é inequívoco e evidente que a oligarquia partidária tudo absorve (bom e mau) e tudo transforma (bom em mau!)...