Avemus idiotas

Neste texto do pasquim online da UBI, dentre um rol de disparates, damos de chofre com uma pérola de um tal de Pedro Guimarães, Praxis Imperatorum, que não tem pejo em afirmar, sem se rir, (que a “praxe Ubiana, é uma praxe muito intensa e curta, e tem como principal objectivo a integração dos caloiros." (atão não tem coração!) Tudo isto e muito mais, promovido neste pasquim da UBI, conotado com a Igreja Católica e assumidamente de inspiração cristã, mas agora seduzido pela redenção praxista e por um romantismo de ir às lágrimas. É ler para crer : "Durante sete semanas as ruas encheram-se de caloiros de mãos dadas, invocando cânticos, brincadeiras, e gritos estridentes apelando aos seus cursos..." Ui! Maibom.
É, pois, com um esgar de repúdio e de incredulidade que o indigena fica a saber que a praxe na UBI é bué integradora. Pois atão. Além da promiscuidade opinativa, este panegírico parolo e acritico, dá aval e branqueia o insulto institucionalizado, numa das praxes mais violentas do país. Nada a fazer com gajos que vivem fora da realidade e ainda se dão ao luxo de legitimar uma praxis generalizada de bullying pelas ruas da Covilhã.
Aquilo que deveria ser visto como uma questão de higiene e segurança públicas é tranformado no elogio ao obscurantismo mais primitivo a que se assiste na UBI de Setembro a Novembro. Ou seja, quando o momento impunha alguma reflexão critica sobre o assunto, o urbi aduz argumentário falacioso ao devaneio e ainda o publicita a gosto. Pró ano há mais com o patrocínio do pasquim. Um nojo. Tenham vergonha.