terça-feira, 29 de novembro de 2011

cherovia a patrimonio nutritivo da humanidade


Sempre reconheci no Fado um valor cultural português, mas nunca o desliguei de geinte bêbada, marialvas, boémios e quejandos. Eheheheh. O fado nunca passou de um veículo privilegiado para eternizar a desgraça que nos ensombra há séculos. De maneira que cá para mim, este género pátrio, imaterial, vale muito menos do que a cherovia; algo mais nutritivo e suculeinto para apresentar como candidatura a património material da humanidade. Mas para já prefiro não propor a pastinaca a avaliações extramuros sem falar primeiro com o maestro. Até porque a cherovia tem o seu valor intrínseco e não é um papalvo qualquer da Unesco que nos vai dizer se tem virtudes ou não. Já o fado, no seu conformismo sofrido não passa de património arqueológico, paz à sua alma. Aliás, eu nunca vou ouvir fados para não embaraçar os meus amigos com ataques de riso. Fora isto, a melhor fadista couve foi a Hermínia. pá! ... a Silva pois atão.

Há quem diga que ser português não é só fado, futebol e fátima. Mas ser covilhaneinse é, antes de tudo o mais, gostar da sua cherovia e reparti-la pelos comensais. Viva a cherovia

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