domingo, 13 de novembro de 2011

Onde é que já vimos esta paridela?



Há uns tempos a saudosa Governadora Alzira, a propósito do encerramento das maternidades, defendeu aqui no carpinteira (via facebook), que a decisão devia ser tomada de forma "desapaixonada e sem bairrismos". Demos-lhe razão e propusemos então que se encerrasse a maternidade de Castelo Branco, não só por registar menos partos, mas também por ser a menos equipada na especialidade. Passado quase um ano os indicadores das três maternidades da BI continuam muito abaixo dos recomendados pela OMS. Entretanto, o sô ministro já avisou que os serviços com menos de 1.500 partos devem encerrar ou ser fundidos. Sim ele disse fundidos. Sendo que, os últimos dados estatísticos contabilizam 654 partos no CHCB, 622 na ULS da Guarda e 473 em Castelo Branco. Ora, os números não enganam, são como algodão e uma coisa parece clara, (nem careço de invocar a existência da faculdade de medicina) numa lógica de racionalização de meios, a maternidade melhor apetrechada em recursos humanos e tecnológicos é sem duvida a da Covilhã. Perante isto, e sem querer fazer grande alarido, a fusão das maternidades dos três hospitais da Beira Interior é inevitável com a concentração dos partos no Hospital da Covilhã. Não há volta dar-lhe. Teimos pena.

Estão abertas as hostilidades: Ó da Guarda! Gritam os da cidade mais alta.

9 comentários:

Anónimo disse...

Aprecio a escrita e a critica mordaz nete blog, mas há assuntos que deviam ter cuidado a abordar porque falam sobre o que não sabem.

Eu se quisesse tambem inventava um numero de partos maior na maternidade da Guarda e Castelo Branco.Haja rigor nos numeros.

carpinteira disse...

anonimo,
Gostei da parte em que dizes apreciar "a escrita e a critica mordaz neste blog". Quanto ao resto que escreves, lamento, mas não sei do que falas.
Não queres explicar-te melhor?

Anónimo disse...

É provável que nascam mais crianças no CHCB, pois eu até percebo a intenção do Morão e Alzira em puxarem os capitais para Castelo Branco. Também não se pode olvidar que Morão não é nenhum santo nem iluminado, tem apresentado obra feita, contra factos não há argumentos, mas qualquer um com dois dedos de testa vê que a injecção de euros de orçamento anual é notoriamente superior na Capital de Distríto, se não sabem informem-se, quando o Monsieur Morão foi presidente da câmara municipal da Idanha, apresentou obra feita, e foi essa obra feita que "impressionou" os albicastrenses para a sua eleição, mas muito à custa de Idanha a Nova ser o concelho com maior área territorial da Beira Interior, e por causa disso ter tranches superiores de dinheiro, por isso Morão, investiu practicamente tudo na vila de idanha, enquanto os pobrezitos povoados do concelho, governavam-se suficientemente com as migalhas. Uma estratégia clara, que abonou em seu favor para ser eleito em Castelo Branco, fez obra, mas não foi ele que teve as ideias, como sabem há muitos a viver da função pública e como tal não podem ser meras cabeças ocas, têm que apresentar trabalho feito, sim há lá ideias urbanisticas e de organização interessantes, Morão é um homem que teve maioritariamente como fonte de rendimento a política, e a banca. É verdade que tem que se ter consideração o trabalho feito por ele em Castelo Branco e Idanha, mas percebam que as tranches de orçamento anual abonam muito em seu favor, outra, os políticos subjugam-se às empresas, pois o Morão já facilitou imenso a vida a algumas empresas da zona industrial de C. Branco, para "por favor não se irem embora", o caso das multinacionais por exemplo, é que se as multinacionais vão embora, o concelho fica na m*rda, propriamente dita, pois é uma multidão assoladora que vai ficar desempregada, e aí nem o Monsieur Morão consegue com a sua dose de simpatia, e verdadeira atitude de Padrinho, abrir tachos suficientes na Camara de C.B para dar de comer aquela gente toda. Eu percebo esta questão da maternidade, Morão quer-se endeusar como o Magnifico Rei da Cova da Beira, a Alzira também quer se igualar à Tatcher, mas foi como a batalha da faculdade de medicina, eles queriam-na tanto mas a balança pesou para o lado dos serranos, mentalizem-se de uma coisa, os políticos são pagos por vocês, face ao orçamento recebido e tendo na Camara de C.B um conjunto de licenciados em gestão, eng. civil, amigos com grandes empresas e bem informados, é fácil ter ideias para uma cidade como C.B, aquilo que ele fez actualmente, não é nada mais do que uma cidade obrigatoriamente deve ter para garantir satisfação necessária à qualidade de vida dos seus habitantes, qualidade urbanística, edificada e trabalho para todos, o trabalho que tem sido sustentado à custa da extrema simpatia da CMBC para com as multinacionais. A maternidade é mais uma para engrandecer o Morão como aquele que mais coisas fez. Eu acho que se as coisas corressem bem e se C. Branco estivesse a crescer consideravelmente, ou seja se muitas females estiverem a parir, a maternidade seria lá feita de certeza, por isso se ainda não se chegou a nada de concreto quer dizer que C.Branco já conheceu de facto tempos de grandes paridelas, quando ele chovia à grossa à conta do Estado e dos belos branqueamentos e fugas aos impostos, que foram a moda dos anos 80, 90, e que sempre vão ser a arma do verdadeiro português cigano.

bernardino gato disse...

o comentario do anonimo das 12 e 08esprimido dá em zero. Tantos caracteres desperdiçados apenas para atacar o Morão e não dizer nada sobre o encerramento das maternidades.
òh anonimo, não percas tempo nem espaço a atacar o melhor presidente de câmara da região. A questão é apenas esta:
o CHCB é o que reune melhores condições para concentrar os partos na Beira Interior. O resto é paroquialismo e conversa da treta.

Anónimo disse...

Pois é se não tivéssemos Vila nova De Foz Côa a 140km da capital da cova da beira e Oleiros a 120 km a Covilhã seria uma óptima escolha...a escolha não vai ser técnica, vai ser política. Deixar apenas uma maternidade nesta vastíssima região deixa-me dúvidas...e já agora gastroenterologia e Urologia serão as próximas especialidades a transferir-se para a pérfida capital de distrito! Pergunto eu de que valeu a faculdade para as segurar!

Anónimo disse...

Não se pode ter tudo É preciso que os que os serviços ganhem escala e não desperdicem recursos-
Isto ainda é só o principio e não é aó ao nivel da saúde. Tambem no ensino, a Covilhã vai ter de fazer cedências e distribir alguns dos dos seus cursos pelos politécnicos da Guarda e Castelo Branco.
O Marçal Grilo é como o Mourão,sabe-a toda. Meus amigos,a covilhã,neste momento, perdeu toda a influencia politica.

Anónimo disse...

Vês carpinteira??? Não sabes do que o anónimo das 09.34 fala mas emites opinião. É por isso que acho que és alfinete!!!

carpinteira disse...

14:48,

devias beber com mais moderação

Anónimo disse...

Esta guerra das cidades da BI é coisa sempre apetecível para lançar polémica. O anónimo das 12:08 do dia 11 aproveitou para dar umas alfinetadas no Morão. Não vais por aí. Em Castelo Branco tudo é feito em função das pessoas. Na Covilhã o que se faz é a pensar na megalomania do Pinto. A CMCB de Mourão tem feito mais e melhor obra, sem dívidas e paga praticamente a pronto. A CMC de Pinto tem feito obra de utilidade duvidosa,( os 3,5 milhões de euros da ponte da carpinteira não servem para alguma coisa?...) está atolada em dívidas, mais de 150 milhões de Euros e paga quanto mais tarde melhor. Se no final de cada mandato as dívidas dos serviços e instituições passassem para os presidentes ou para quem quem as dirige, o país estaria bem melhor ou pelo menos sem dívidas.Uns fazem-nas outros pagam-nas é o que vai acontecer na Covilhã.