quarta-feira, 23 de maio de 2012

real men don't buy girls?


Ok! Puseram esta coisa do “real men don’t buy girls” a circular nas redes sociais e a mim apetece-me falar de putas. Qual é o problema? É mau? Moralmente reprovável? Ninguém compra o que não está á venda! Será?! Doutro modo seria roubo, não é verdade?
É dos tais “novos” pecados sociais que todos reprovam, mas como outros pecados, todos usam, na esperança do perdão celestial. Valha-nos ao menos a tremenda evolução na igualdade de género, eles e elas pecam por igual.
Bem! Mas há dois fatos que me apetece comentar. O primeiro é uma confissão. Eu gosto de putas. O segundo: nos tempos que correm falar de putas é obrigatório falar de Dominique Strauss-Kan. Uma espécie de Socrates á francesa, um ficará conhecido por DSK, o outro Pinóquio. Bom! Cada um desenvolveu o cognome de acordo com o membro que mais aprecia…
Mas, há uma grande diferença entre os dois fatos. Um e outro frequentam o circuito de acordo cm as suas posses.No primeiro caso, gostando de putas, só pode mesmo recorrer ao serviço tabelado e condições conhecidas, com intervalos de 10€ na negociação, todos sabem as condições: o tempo, o serviço etc.
O DSK não!! Paga milhares de eurodólares, transporta o pessoal em bons aviões etc. Qual é a diferença? Elas mais finas, parece que não sabem ao que vão. Será? A diferença estará nos chulos?
Conclusão, ir á cantina é mais barato e sabe-se que o bife maior ou menor é aquele! ..Ir ao restaurante caro, tendo em conta os conhecimentos e relacionamentos, o preço é maior, mas pode o chefe em combinação com o talhante, decidir que só serve metade do bife, o talhante reserva-se o direito de cobrar posteriormente uma parte da carne. Há qualquer coisa aqui que não me parece certo, o que será? Deixarei isso para as polícias e tribunais dos bons costumes, certo de que tratarão os casos por igual. Estarão de igual modo focados numas e noutras, digam o que disserem são putas e precisam de saber os chulos com quem se metem e a que preço.


Bom, já sei que muitos e muitas se chocarão com o texto, era mesmo isso que se pretendia.
Pensem; na prostituição como em tudo, há dois lados de uma mesma moeda. Pode ser que seja, um jogo onde nem todas são vítimas. Separemos e respeitemos a decisão de querer ser, sejamos duros na proteção de não querer. Na história do capuchinho vermelho, umas e outras podem ser o capuchinho ou o lobo mau. Como na historia preocupemo-nos com o capuchinho que vai ao engano e não encontremos desculpa para o lobo.
Para terminar, devo dizer que estou de acordo com o slogan, mesmo gostando, não vejo necessidade de recorrer aos serviços da mais velha profissão do mundo.

2 comentários:

Anónimo disse...

A frase esta errada, devia ser.

"Real mens don´t rent girls"

Porque na realidade ninguem compra a puta, apenas a aluga por um pre-determinado tempo contractual.

Covilhã, consciente disse...

Caro covilhaneince

Andas arredio e de repente vens aqui e partes esta porra toda.
O que nos dizes é que deixem as putas em paz e tomem conta dos chulos...
Não resisto acrescentar que devem ainda ter cuidado, com aqueles que as ofendem quando se diz serem filhos delas...
Um abraço.