Começamos hoje a contagem
decrescente de um regime que ao longo dos anos, pior do que destruir,
condicionou uma cidade e uma região.
As fistulas dos conflitos
ultrapassaram os limites do concelho, a Covilhã foi o escudo de ataques a tudo
e a todos, estivemos em guerra com todos,
porque “alguém tinha uma ideia”, que a bem ou mal tinha que ser aquela e só
aquela, da qual a Covilhã permaneceu refém.
Nunca acertamos com o poder central,
a Covilhã esteve sempre em conflito, foi condicionada a um estilo contrário às
suas gentes e aos seus princípios. Revindicar, exigir é bem diferente de
conflituar gratuitamente em nome do nada, e da vontade própria e indigente, frouxa
de senso e questionável de sentido.
Perdemos todas as lideranças que
nos caracterizavam. Os quadros estatísticos assim o dizem, temos menos pessoas,
menos receita fiscal, perdemos importância no turismo, na industria etc…curiosamente
sobram os desalinhados com a estratégia do regime, a UBI o Hospital etc…não fossem estes e perderíamos o padrão de comparação.
Ao nosso modo, foi disto que
falamos e partilhamos, entendido por uns, odiado por outros, como se espera quando
se pensa e se procura o outro lado, que existe e cuja negação e o discurso da
ilusão, sobra apenas como justificação do desespero, pela ausência de sentido.
A crítica, ao nosso estilo,
contribuiu para agitar e consolidar as convicções. Quando elas existem, é
claro!! Caso contrário, assanha e desenvolve sentimentos de revolta e
perseguição, vazios de sentido. A critica vive em paralelo com a razão, e por
muito que se deseje contrariar ou altera-la, ela existe e existindo ambas só
podem complementar-se, justificando-se uma e outra, sabendo que só uma vinga. É
disso que temos pena!!…sobra a crítica, por ausência de razão.
E disso, devem todos tirar as
devidas ilações. A comunidade é feita de muitas razões e por consequência de
muitas críticas. Perguntemo-nos onde está a razão? O que dissemos para a
formular a razão? Não basta dizer que é o mais lindo…porque sim… porque é…porque
tem que ser assim!
Criticamos e estivemos ao lado do
debate, partilhamos sempre as nossas inquietações, sobre um regime que nunca
escondemos, estar do outro lado da nossa capacidade de vislumbrar sentido, assumimos
e desafiamos, ser contrariados. O que disseram para nos convencer? A nós e a todos
aqueles que de forma intelectualmente honesta nos acompanham e partilharam as
suas ideias?
Nada!…Sobra a triste argumentação
de estarmos contra um coitadinho que está curado e apresenta-se como
alternativa ao regime. Não poderia haver melhor confissão de rendição, do dito e ao dito!
Se criticamos o regime e agora se sente criticado o candidato…ora ai está!
Mas, ainda, que queiramos
procurar sentido nesta argumentação, logo cai por terra…víamos hoje as noticias
dos candidatos e logo encontramos num programa a gasta, a fantasiosa, a deslocada
ideia de FAZER UMA ZONA FRANCA NA
COVILHÃ …símbolo da fantasia e delírio do regime que condicionou a Covilhã,
manteve no descaramento, de iludir-nos com o que todos sabem ser contra o
caminhar do País, da Europa e do Mundo. O simbolo do parasitismo dos que
acreditam continuar a viver de benefícios á conta de terceiros. Será mesmo
coitadinho? Não terá faltado o Casino?
Continuaremos a fazer o countdown
á nossa maneira, da próxima falaremos dos constrangimentos internos da Covilhã.
6 comentários:
Análise perfeita CC.
Longo mas brilhante vamos ver os internos
o regime (felizmente) já se finou, pelo menos desde a última reunião de câmara em que ganhou a incomparência!
e o que vier será, necessariamente, diferente se quisermos acreditar e fazer, realmente, alguma coisa para isso.
o que não se pode é tomar como se tem feito, ultimamente, por aqui, a nuvem por juno, misturando factos e mitos de uma forma muito bem orientada e com propósitos que ficam aquém da critica, com ou sem o escárnio e maldizer pertinente e ajustado com que nos advertiram.
Abaixo a máfia instalada!
Precisamos de DEMOCRACIA, de LIBERDADE, de JUSTIÇA!
Isto é um regabofe, é barragens, aeroportos, zonas francas é tudo o que nos humilha na imprensa nacional e que faz parte de um sonho que nos engana há muito.
As dividas é que é uma chatice.
Existe uma Kambada de Kamponios que estão extasiados por se ter falado na Covilhã durante 24 horas no mundo. E então????? Digam lá quais as vantagens para a terrinha? Só serve para tentar arrombar o pelourinho. Empregos??? Sim, meia dúzia de securitas a ganhar o ordenado mínimo e outra meia dúzia de de gajas colocadas pelo politbureau. Virão sim alguns técnicos especializados de fora e...Onde estão esses empregos? Daqui a dez anos a informação que está no mamarracho cabe numa caixa de fósforos. Alguem acredita que ainda vão fazer mais três? Ilusão pura.
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