terça-feira, 23 de junho de 2015

sombras



"Chegou a ser conhecida como a Manchester portuguesa, dada a potência económica das 200 fábricas de lã que no passado agitaram a região e o país. Hoje, porém, a Covilhã mudou e o seu património físico e social reflecte essa transformação. Continua a ser uma cidade de extremos, muito fria no Inverno e muito quente no Verão, refém da sua proximidade com a Serra da Estrela. Continua a ter as íngremes subidas e descidas, que agora são calcorreadas pelos oito mil estudantes provenientes da Universidade da Beira Interior, hoje a força motriz da cidade. Vemos paredes com vida — heranças do Wool — mas já não há pleno emprego como outrora, pelo contrário. As fábricas estão em ruínas, o desemprego aumenta, as lojas antigas desaparecem e a cidade envelhece. "De certo modo, a Covilhã não é muito diferente da maioria das cidades portuguesas", conclui o fotógrafo português John Gallo, "inquisitivo" por natureza, ao descrever no seu site o ensaio "Falling From The Summit". Recorrendo a uma "luz dura" e às "sombras impostas pelos edifícios", tenta com este ensaio mostrar "o quão confortavelmente entorpecidos parecem estar estes cidadãos, resignados a viver com a escassez imposta por anos de gestão desonesta, pela concorrência desleal das economias emergentes e por quatro anos de cortes impostos pelo FMI e pela União Europeia". E, imaginando o futuro, o jovem de 36 anos que se divide entre Portugal e Inglatera, não deixa de se questionar sobre esta queda e sobre o possível papel dos estudantes. "Empenhados", por um lado, "em encontrar um lugar ao sol, aprendendo os segredos da lã", mas comprando e usando "roupas fabricadas no outro lado do mundo por marcas cruéis e sem escrúpulos. "(...) Pergunto se esses jovens rapazes e raparigas vão ser corajosos o suficiente para dar a volta e devolver à cidade o esplendor que já teve." in Publico

13 comentários:

Anónimo disse...


ou o regresso da cidade fantasma dos anos 80

Anónimo disse...

Realmente este jovem fotografo de 40 anos, tem razão. O Vitor e o Martins, O Pimentel e o Matias, o Torrão e o Silvio, o gordo das águas e o gordo da Icovi, e toda a outra maralha, estão a afundar aquela que outrora já foi "5 estrelas".

Anónimo disse...

Com esta gente na CMC é o regresso ao passado !!!

Anónimo disse...

Desde os anos 80 que a Covilhã,é uma cidade fantasma.O explendor de outrora,foi-se para sempre.

Anónimo disse...

Curioso (ou talvez não) é nesta cidade se fazer segredo onde se licenciou em direito uma das figuras mais importantes na vida municial que dominou durante demasiados anos. Onde se licenciou, quanto durou e custou essa licenciatura? Ninguém sabe. Nem o cavalo.

Anónimo disse...

a proposito de sombras, o do cavalo licenciou-se em que universidade e com quantas equivalencias? O anselmo explica ... ... ...

Anónimo disse...

é só tralha de Castelo Branco aqui a comentar

Anónimo disse...

É o problema das licenciaturas “manhosas” da Lusófona. Porque é que centena e meia de licenciados deixaram de o ser e terão de voltar aos bancos da universidade e porque é que Miguel Relvas não é abrangido pela decisão do ministério da Educação? Será que o homem se licenciou na Lusófona? Ninguém sabe, inclusive o seu cavalo!!!

Anónimo disse...

Boicote às bombas de gasolina que vão abrir no centro da cidade.

peço aos autores deste blog que promovam um boicote às bombas de gasolina no centro da cidade. São um atentado à segurança.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Beites disse...

Com todo o respeito aos que fizeram
sofreram
morreram escravizados desse tempo
é verdade o baixo preço
daí a Manchester dar de si.

In Público não passará de um Pobre demente pouco existente no mundo do Trabalho
ou um explorador das crises existenciais
que de alardear
já estaria
a penar...as masmorras mais ERÒTICAS de então, a solidão.

Boa semana Pecadores

Anónimo disse...

Esta cidade da Covilhã está cheia de pobres pecadores. Rezemos todas pelas suas almas.

Anónimo disse...

Enquanto continuarem a olhar para o passado não vislumbram o futuro.