terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

quando a democracia é um clássico da literatura policial…



A vítima escapa de um calhorda malfeitor.
Sofrida, espoliada, proscrita da sua liberdade, vagueia pelas ruas da amargura.
Encontra bandos e grupos de velhacos, que insistem no saque e pilhagem, de quem já fragilizada e vulnerável pouco tem…
Ao dobrar da esquina sombria e tenebrosa, assoma uma luz ténue de esperança.
Enfraquecida, desabrigada, ofuscada, apesar da pouca luz, encontra uma única personagem que lhe oferece abrigo e promete vida melhor.
Obriga-se a confiar na única aparição, naquela que até então parecia ser a tormenta.
Sorte maldita, a da vítima! A personagem não era o fim do infortúnio. Revela-se um falso benfeitor, calculista, líder do bando saqueador dos saqueadores.
A sua colocação, naquela maldita esquina, era propositadamente malévola.
Era afinal, um malsucedido aprendiz de larápio, que patenteou o estilo oportunista, da fingida ajuda aos resistentes em fuga de gangs que perseguiam a vítima.
Falhado de estilo e carácter, vampira a fragilidade das vítimas. Tem sorte na arte de burlar, porque se esconde atrás de meliantes maiores.
No crime, como em democracia, resta á vítima libertar-se e escapar do infortúnio de encontrar falsos benfeitores ou revelados intrujões… confiando na desgraça e punição de todos os canalhas.
 (qualquer semelhança com a realidade poderá ser mera coincidência, infelizmente também poderá não ser! é bom ler literatura policial e perceber os meandros da democracia, "não somos contra nem a favor de ninguém, somos contra todos a favor da Covilhã) 

5 comentários:

Anónimo disse...

vamos ficando refens do gang dos "estudios alfa"

Anónimo disse...

Ele é Martins,Pinto, etc para manter viva uma putativa defesa do intragável miseravel patinho feio, até o Santos Silva há-de ser o culpado da desgraça. Estou desiludido. Antigamente dizia-se que com papas e bolos se enganam os tolos. Agora a coisa é mais completa, papas e bolos na mesma, acrescentaram que com ferias á pala se entala o povo.

Anónimo disse...

Alguém me sabe explicar se as Natas de Lisboa vieram para a Covilhã porque têm tudo a a ver com a serra da estrela ou porque têm tratamento especial de sociedade?
Como posso abrir a minha loja de pasteis de molho que têm tudo a ver com Lisboa?
Há concurso para remunerar o patrimonio publico? Quanto custa o m2?
Quero ser empreendedor na Covilhã, onde pago a portagem?! Ou acontece aqui o que acontece em Africa? È preciso uma sociedade com uma personagem de direito local?

Anónimo disse...

Quanto é que a CMC vai gastar na BTL , aposto mais de 50 mil

Covilhã, consciente disse...

Caro 23:30

Relativamente á BTL, concordamos que 50 mil até poderá ser um orçamento modesto, face ao potencial de divulgação e geração de negócios em torno da Covilhã e da região.
O que não temos a certeza é que o "staff" e o seu líder tenham consciência disso.
Ninguem poderá imaginar que na "conversa" de reles politica esse não seja o argumento. Está escrito em todos os manuais.
A questão é que a ida a BTL é festejada e vivida como "mai um festival" de inverno onde comer, beber e gozar á fartazana é o desígnio das excursões para Lisboa.
Profissionalismo, sentido politico, defesa dos interesse transformam-se em feiras de vaidades e promoção do grupo dos presidentes na curtição.
Diz bem o ministro não há dinheiro para limpar floresta? Façam menos festas.
Como? se "curtir" é a onda do eleito?!