Um putativo candidato à Câmara do Fundão, cujo nome não conseguimos, de momento lembrar, fez-se descaradamente a um pólo universitário lá no quintalito da Cova da Beira, como quem reclama uma espécie de empreendimento turístico com o patrocínio exclusivo da UBI. Foi mesmo assim, à laia dos anos oitenta e noventa, altura em que se reproduziram politécnicos como coelhos, quando se deviam implementar escolas profissionais num país carente de mão de obra qualificada. A verdade é que pouco tempo depois chegou-se à conclusão que a maior parte dos ditos "pólos" nem 50% das vagas conseguia preencher.
De facto, não se pode confundir uma universidade com as barracas da feira de S.Tiago, montadas ali no complexo desportivo durante as festas e desmontadas depois das festas acabarem. Por certo, o candidato teve um momento infeliz, mas como a realidade tem sempre mais força do que a imaginação, ela acaba por vir ao de cima. Aliás, o Magnifico não esteve pelos ajustes e já inviabilizou o disparate.
Vinha mesmo a calhar, como proposta eleitoral, um polozito universitário para a procriação de agentes de turismo, num meio rural, cuja vocação agrária perdura desde os primórdios da nacionalidade.
E porque não uma faculdade de direito?
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