Há tempos, o ilustre programador cultural, Américo Rodrigues queixava-se de algumas dores, e através de uma notável sensibilidade critica, mas de improdutiva utilidade, pronunciou então no seu blogue cafe-mondego, judiciosos pareceres sobre a matéria; a pontos de reclamar para a Guarda o frio a que tem direito. Um fartote.
E eu a julgar que a regionalização significava reduzir assimetrias e estabelecer complementaridades entre as cidades do interior, puro equivoco. Segundo o raciocínio destas luminárias, o problema, em si mesmo, não é a regionalização, mas a possibilidade da existência de um poder executivo centralizado na Covilhã, o que para além de uma idiotice, revela uma manifesta ignorância sobre o ordenamento político do território.Também o autor do blogue Guarda Nocturna afirma em jeito de desmando paroquial na sua caixa de comentários:
“ (…) O conceito, que pretende aglutinar pobres com pobres, duas regiões tão diversas, só serve os interesses centralistas da Covilhã, como já toda a gente já percebeu.“
O que propõe então o nosso guarda nocturno: um Governo regional via net ou videoconferência, sedeado numa off shore regional?
Claro que não. Só pode tratar-se de um delírio quixotesco a vislumbrar ameaças numa cidade que nem sequer se dá conta que a Guarda existe.
(Aí que muyto vos tarda o juyzo na Guarda)
Claro que não. Só pode tratar-se de um delírio quixotesco a vislumbrar ameaças numa cidade que nem sequer se dá conta que a Guarda existe.
(Aí que muyto vos tarda o juyzo na Guarda)
3 comentários:
O concelho da Covilhã tem hoje uma taxa de desemprego de quase 12 por cento e o carpinteira está preocupado com as invejas entre a Covilha e a Guarda... deves estar a brincar,
Realmente a taxa de desemprego na guarda é 2% e no resto do país há pleno emprego e em castelo branco quem foi que disse que a cablesa das 1 000 pessoas só trabalha segunda e terça?
o carpinteira agora dedica-se a questões de "lana caprina", Só falta ver-voa a defender a Covilhã para capital de distrito.
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