Covilhã em festa & afins

Não estamos desatentos ao entusiasmo dos covilhanenses, porque eles são capazes e merecem, pena que não sejam mais vezes.
É por isso justo fazer justiça, agradecer ao movimento associativo por tudo o que apresentou, apesar dos parcos euros disponibilizados pelos nossos impostos.
Agradecer àqueles que foram capazes de demonstrar ao presidente que o evento seria melhor no pelourinho, é para isso que a Covilhã tem um centro cívico, procurando repor o erro de sistematicamente criar um novo centro. Um homem nunca foi capaz de criar a cidade. O espírito e a tendência colectiva perdurarão sempre.
Por fim, lamentar que nestas coisas não se resista ao oportunismo da circunstância.
Uma voz-off não resistia ao delírio do “emperatore”, gritando aos deuses e aos quatro cantos, a afirmação do deus menor desta cidade. O povo se canta e ri alegremente, a si o deve e é bom que isso se saiba;”Ainda dizem que não fazemos nada?” Ai têm o povo na rua graças a quem? Digam lá. É por estas e por outras que os eventos não são genuínos nem colhem o total empenho da Covilhã.
Era dispensada a triste figura da tal voz, que envergonhou quem estava e muito mais quem mandou dizer tais insultos ao povo que apenas quer o melhor da sua cidade.