Havendo 2 alternativas não se entende a necessidade de optar pela que provoca maior impacte negativo e, ao que parece, provoca maior destruição de património. Todos entendemos que a execução da barragem é necessária (como reserva estratégica de água, uma vez que se tem constatado este século uma redução acentuada dos niveis de precipitação), porém não parece adequado agravar custos de expropriação (que todos vamos pagar)por uma mera questão de "braço de ferro" entre 2 partes. Tanto quanto sei, a emissão de uma DUP (Declaração de Utilidade Publica)para a expropriação carece de um conjunto de documentos e licenças que fundamentam este acto administrativo, sendo recorrente uma análise mais detalhada quando surgem reclamações. O "Inspector" tem conhecimento de vários empreendimentos em Portugal onde foram implementadas medidas de minimização que acabaram por resolver situaçoes idênticas, salvaguardando assim o pouco património cultural que ainda temos. O que me parece neste caso, para além da falta de bom senso, é que uma das partes não pretende ceder a libertação dos terrenos por via de direito privado (conforme a lei obriga)por uma questão de preservar algo cujo valor estimativo (por respeito aos antepassados)não tem preço. Existem inumeros casos desses em Portugal e é obrigação do empreendedor arranjar alternativas (que parece existir neste caso concreto)que resolvam o diferendo entre as partes.
Comentário do Inspector
4 comentários:
Senhor Inspector....
Os meus Parabéns!
Finalmente, alguém com descernimento.
Vamos deixar de acusar familias de respeito, integras e honestas, que só querem preservar as suas memórias.
Discutam agora o comentário do inspector, tenham coragem...
ATÉ QUE ENFIM, APARECE ALGUÉM COM BOM SENSO!
FAÇAM A "BARRAGEM", ONDE INICIALMENTE ESTAVA PREVISTA: NO VALE DO "POÇO DO MEIO QUARTILHO"!
O maluco do luis alçada lisboeta não se cala.
Ainda pensa ko paizinho é dono da serra.
Queres nota, o resto é conversa.
Vai trabalhar malandro!!!
"famílias de respeito, integras e honestas".
Respeito?
Então respeitem os que precisam de água e não aproveitem para querer vender por mil o que vale dez.
Ai se o escritor fosse vivo a vergonha que sentiria.
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